Horário de verão começou no Brasil em 1931
O Horário de Verão foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932. Até 1967 sua implantação foi feita de forma esporádica e sem um critério científico mais apurado. Após 18 anos sem que o Horário de Verão fosse instituído, essa medida voltou a vigorar no verão de 1985/86, como parte de um elenco de ações tomadas pelo governo devido ao racionamento ocorrido na época por falta d'água nos reservatórios das hidrelétricas.
Mas o seu início se deve aos Estados Unidos, onde surgiu pela primeira vez, com a Conferência de Washington de 1884, com o fim de aproveitar a luz natural o mais possível durante os dias mais longos do ano.
O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que proporciona substancial redução na geração da energia elétrica, em tese equivalente àquela que se destinaria à iluminação artificial de qualquer natureza, seja para logradouros e repartições públicas, uso residencial, comercial, de propaganda ou nos pátios das fábricas e indústrias.
O horário reduz a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, ou seja, que vai das 18h às 21h quando a coincidência de consumo por toda a população provoca um pico de consumo. Em 2010, o país registrou redução de 4,4% no consumo.
Outros países também fazem mudança na hora legal para aproveitar a maior luminosidade no período primavera-verão, a exemplo do que acontece na União Européia e em países como os Estados Unidos, Canadá e Rússia.
Consequências para o organismo
Se por um lado o horário de verão traz economia na energia elétrica, pro outro afeta a vida humana. Pesquisas comprovam que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. Entre os distúrbios resultantes da mudança está a dificuldade para dormir e a sonolência pela manhã. Estudiosos explicam que o corpo humano se prepara para acordar poucas horas antes do nascer do sol: a temperatura começa a aumentar e o hormônio cortisol atinge seu pico no organismo. Mas quando, como no horário de verão, se é obrigado a acordar mais cedo, essas reações ficam fora de sintonia. O resultado desse desajuste é um sono mais curto, que leva à sonolência e à conseqüente falta de atenção, baixo rendimento, além de dificuldades de memória dentre outros problemas.
Segundo o neurologista , da Unifesp, Luiz Paulo Queiroz, o metabolismo demora uma média sete dias para se adaptar ao horário de verão.
Desembargador Sérgio Rezende
O Conselho Nacional de Justiça baixou resolução proibindo o uso de nome de pessoa viva em prédios públicos, procedimento, comum no Judiciário. Para o CNJ, a 'homenagem' configura promoção pessoal, o que é vedado pela legislação. Assim sendo, o Desembargador Sérgio Antônio Rezende, não mais denominará o prédio do Judiciário em Uberaba, conforme estava previsto, como uma homenagem por ser ele o viabilizador do investimento, quando esteve à frente Tribunal de Justiça de Minas. (Regional)
A nova lei do aviso prévio
A presidente Dilma sancionou na terça-feira, 11, a lei que estabelece aviso prévio de até 90 dias em caso de demissão. Com a mudança, o aviso prévio será proporcional. O trabalhador com um ano de emprego mantém os 30 dias, mas para cada ano adicional de serviço, o aviso prévio aumenta em três dias, até o limite de 90, no total.
Atualmente, quando o trabalhador deixa o emprego voluntariamente, ele tem que continuar trabalhando por 30 dias; mas, caso não queira, deve ressarcir a empresa pelo mesmo período. Já quando o empregado é dispensado, a empresa deve mantê-lo no trabalho por 30 dias ou o libera, pagando pelo período não trabalhado. Essas regras permanecem, mas agora por até 60 dias extras.