Sobre a pré-seleção, a secretária Silvia explica que foram feitas cerca de duas mil inscrições, com aprovação de final de 800 pessoas cujos nomes foram enviados à Caixa que também verificava se estavam dentro de suas exigências. Os reprovados pela Caixa eram substituídos por novas famílias até que fechamos, com uma ressalva, aqueles com problemas no Serasa, dávamos um tempo para normalizarem a situação”, explicou, afirmando que agora é o momento de assinatura do contrato, entre o mutuário e a Caixa.
A respeito do sorteio dos lotes, a secretária afirmou que foi a forma encontrada para não beneficiar ninguém. “Para que ninguém diga que demos preferência pra um ou pra outro, porque um quer casa de esquina, outro não, assim procedemos o sorteio dos lotes”, disse.
Para o gerente Sebastião, que esteve acompanhado do Gerente de Contas, Dino Roberto de Souza Oliveira, para que esse processo aconteça, são necessárias três vertentes, a entidade organizadora, no caso a Prefeitura, a construtora e a Caixa como financiadora do processo. “Cada um tem o seu papel. À prefeitura cabe a doação dos terrenos e a pré-seleção das famílias; à Caixa, cabe a verificação da idoneidade cadastral, a renda e, como se trata de financiamento com recursos do fundo de garantia, cabe-nos verificar se a pessoa em outro momento não foi beneficiada, porque o programa é para quem ainda não foi beneficiado. Se a família enquadra, a construtora entra com a sua parte”.
O presidente da Câmara Carlos Alberto Cerchi ressaltou o aspecto social e a importância da moradia para a dignidade do ser humano e declarou que a Câmara está pronta para votar a doação dos terrenos para que cada tenha a sua moradia. Berto cumprimentou o prefeito pela iniciativa e elogiou pelo fato de ele não estar fazendo isso em época de eleição. “Não é obra eleitoreira que está sendo feita em ano de eleição, essa é uma obra de compromisso de campanha que está sendo cumprida no início do governo”, afirmou.