O pároco, Pe. Valmir Ribeiro, da Paróquia Na. Sra. do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, rebateu informação do vereador Danylo Gonçalves Silva, veiculada na última edição do ET, dando conta de que a Escola Júlio Borges, do povoado de Jaguarinha, não teria sido contemplada com a verba de R$ 70 mil, disponibilizada pelo deputado Chico Uejo, “porque a Prefeitura não conseguiu a escritura da área onde o prédio foi construído, que pertence à Igreja”.
Segundo o pároco, mostrando os documentos, o prefeito Wesley assinou ofício,
datado de 11 de junho, pedindo a doação do terreno onde está construída a escola à Paróquia. No dia 17 de junho, o Conselho Paroquial, em ofício ao arcebispo Dom Roque Oppermann, oficializou o pedido de doação, respondido no dia 6 de julho, pelo então vigário geral da Arquidiocese, Mons. Antônio Braz Benevente, concordando com a doação: “Após analisarmos na Reunião do CAE (Conselho Administrativo e Econômico) Arquidiocesano, no dia 29.06.2010, o pedido feito através da correspondência enviada por sua paróquia, datada de 17.06.2010, os conselheiros aprovaram a doação do terreno...”
A informação prestada pelo vereador, segundo o pároco, dá a entender que a verba não chegou à escola, porque a Igreja não concedeu o terreno. “Conforme comprovam esses ofícios, logo que recebemos o pedido do prefeito Wesley, as providências foram tomadas. Ao informar que a Prefeitura não conseguiu o terreno, o vereador Danylo provocou um equívoco, razão deste nosso esclarecimento”, justificou.
Ouvido pelo ET, o vereador Danylo disse que a Prefeitura não conseguiu a escritura do terreno, que pertence à Paróquia, e não que a Paróquia teria negado a escritura. “Se a informação que prestei deixou esta interpretação, peço desculpas ao nosso estimado pároco, Pe. Valmir. Mas reafirmo que a verba não chegou, porque a Prefeitura não apresentou a escritura. Naturalmente, a doação foi feita, mas não providenciaram a lavratura da escritura” – esclareceu.