Paulinho Mingau morre afogado

O trabalhador de Serviços Gerais, Paulo Dias Martins, Paulinho Mingau, 42, morreu vítima de afogamento, às 13h50, no ribeirão Borá. Ao tentar atravessar o córrego, Paulo caiu em uma cachoeirinha e ficou preso no fundo. Socorrido por vários amigos, foi levado de ambulância ao Pronto Socorro, onde chegou sem vida, conforme declaração da médica de plantão, Ana Carolina. Consta do BO ainda que a ambulância foi acionada e seguiu para o local com uma enfermeira.
Segundo a testemunha, Daniel Júnior Borges, Paulo e mais cinco amigos estavam pescando no ribeirão Borá, quando Paulo, ao tentar passar por uma pinguela, caiu numa cachoeirinha, ficando preso nas pedras. Quando conseguiram retirá-lo, operação que levou mais ou menos dez minutos, tentaram a respiração boca-a-boca, mas não foi possível reanimá-lo. O corpo de Paulo foi levado par ao IML de Araxá, de onde retornou por volta das 23h30, e foi sepultado na manhã seguinte, às 9h00. No laudo, a causa da morte consta, asfixia por afogamento.

Familiares de Paulo, a mãe Francisca e a irmã Cida, ainda chocados com a morte do filho e irmão, não entendem como Paulo morreu afogado no Borá, porque ele sabia nadar muito bem. "Fomos criados na beira do rio Grande, a gente nadava era em rio. Fomos ao local onde ele morreu pra ver o lugar. Lá é realmente perigoso, só que ele estava acostumado a nadar e pescar naquele lugar", disse a irmã Cida, reconhecendo que o irmão estava alcoolizado quando saiu de casa, informando que ia pescar. Paulo era solteiro e era conhecido pelo apelido de Paulinho Mingau.