De acordo com moradores do Cajuru I, há muitas casas fechadas no residencial, cujos donos residem noutros bairros, alguns até por considerarem demérito residir ali. Informam ainda, os moradores, que muitas casas estão sendo vendidas por preços irrisórios (mais de 15) e outras alugadas.
1- Que órgão da prefeitura está apto a atender as pessoas a respeito das referidas casas?
2- Há clausulas específicas no que tange a aluguéis e venda?
3- Há alguma medida a ser tomada por parte da prefeitura para os casos?
R: Esta indagação é importante, porque reflete, materializa, expõe, a falta de critério para a seleção dos mutuários que se inscreveram na ocasião em que o residencial foi edificado. Ora, se moradores se mudaram para outras casas, alugando as que possuem no residencial Cajuru, com cristalina transparência, é porque não necessitavam adquirir casa financiada pelo sistema, nos moldes em que ele foi implantado. Esta atual administração tem comprovação idônea, mediante certidão de matrícula imobiliária, de pessoa que exterioriza sinais de independência econômica e financeira, dona de diversos imóveis urbanos e até na zona rural, proprietária de casa no residencial Cajuru I. Agora, com relação às providências, isto envolve matéria de natureza contratual, na medida em que, bem ou mal, os contratos de financiamentos foram celebrados pela administração anterior. Em relação à possibilidade de serem vendidas ou alugadas, é certo que, durante a vigência contratual, não é possível a venda, dada a vinculação com o programa que justificou o próprio financiamento. Mas, não se pode deslembrar que casos outros há, como a sucessão 'causa mortis', em que o imóvel se transfere de dono. O órgão municipal que atende as questões relacionadas com esta matéria, é a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, que recebe o pedido, analisa e, se caso encaminha a outros órgãos competentes para cada resolução.