Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Papinha contesta matéria


Na reunião da Câmara Municipal de Sacramento realizada no dia 4 de dezembro, o vereador Aristócles Borges da Matta contestou matéria publicada na última edição deste jornal, dia 3 de dezembro, que trata das prováveis demissões funcionários do Legislativo. “O escopo deste meu pronunciamento, hoje nesta casa, é para esclarecer a opinião pública e a toda população sobre a entrevista que concedi ao jornal, “O Estado do Triângulo”, na terça-feira passada dia 28 de novembro, um dia após a minha eleição para o cargo de Presidente desta casa para o próximo biênio na sede daquele prestimoso órgão informativo, que tem prestado relevantes serviços à comunidade sacramentana, durante seus 38 anos de existência completados recentemente, na edição publicada no dia 02 de dezembro passado.

Em momento algum da minha entrevista citei nominalmente os nomes do vice prefeito Dr. Pedro Teodoro de Rezende, e do vereador Dr. José Carlos De Santi Vieira, como sendo as pessoas que impediram a futura recontratação da atual assessora de comunicação da câmara, mesmo porque ainda nem tomei posse do cargo para qual fui eleito.

O que eu disse ao editor chefe do jornal, professor Walmor Júlio Silva, pessoa pela qual tenho grande admiração e respeito pelo seu trabalho empreendido como educador e jornalista, foi que as decisões a serem tomadas quanto a permanência ou não de funcionários comissionados seriam uma decisão do grupo político ao qual pertenço compostos dos partidos políticos, PSDB, PDT, PMDB e PT, e seriam decisões corporativas.

A certa altura da conversa fui instado e questionado sobre a permanência ou não da assessora de comunicação no seu cargo, disse-lhe que a assessora de comunicação têm forte resistência no grupo todo, uma vez que seu trabalho nesta casa nos vinte três meses de permanência no seu cargo, foram voltados e direcionados na promoção pessoal do atual presidente e de seu grupo político, portanto não teríamos como recontratá-la para trabalhar no próximo biênio.

Com referência a atual secretária da câmara nada foi perguntado e nada respondi, sendo de inteira responsabilidade do jornal a menção de seu nome naquela reportagem, que a deu como demitida. (...) A celeuma toda é em torno de um cargo em comissão, demissível ad-nutum, portanto está encartado na esfera de cargo de confiança, e deverá ser preenchido por pessoas que tenham a confiança do grupo político ou do Presidente da Câmara.

No concernente ao publicado com referência ao nobre e ínclito vereador Alex Vinício Bovi, pelo qual tenho enorme admiração e respeito, por tratar–se de um jovem legislador que chegou a esta casa sufragado por seiscentos e sessenta e três eleitores, a segunda maior votação no pleito eleitoral de 2004, não tenho nenhuma responsabilidade quanto ao texto publicado na entrevista que concedi ao referido jornal, a não ser a elogiosa menção que fiz no final da minha entrevista, quando disse tratar-se de uma pessoa séria e responsável. Nesses dois anos de convivência nesta casa, vi o quanto o referido vereador granjeou a admiração e o respeito de todos nós seus companheiros, que vimos o seu crescimento como legislador, nas intervenções e atuações objetivas e serenas, com a apresentação de indicações e requerimentos todos voltados para o interesse público da comunidade a que representa.

Portanto, o que se pretendeu naquela reportagem alheio a minha participação, não posso ser responsabilizado, uma vez que tudo que falei foi gravado pela repórter Maria Elena de Jesus, a quem invoco o testemunho”.