Marcos Roberto Cicone, 35, mais conhecido por Magrelo, foi preso na Rodovia MG 190, que liga Sacramento a Nova Ponte, na madrugada do dia 30 de janeiro.
Magrelo, apontado pela Polícia civil como um dos líderes do PCC em São José do Rio Preto estava foragido da cadeia de Lavínia (SP) desde o dia 18 de dezembro e estaria residindo em um sítio no município de Santa Juliana.
Dentro das investigações, que haviam começado há cerca de 15 dias, uma equipe de Polícia Civil paulista chegou a Araxá, rastreando um amigo da mulher de Magrelo, que comprara um veiculo Celta em Tocantins e disse ao vendedor que seguiria para Santa Juliana. A Polícia apurou que a família pretendia se fixar em Nova Ponte.
No momento da prisão, Magrelo estava em um carro acompanhado do comprador do Celta e a enteada, de apenas três anos. Segundo a polícia paulista, Magrelo não resistiu à prisão e foi levado para a penitenciária de segurança máxima em Presidente Prudente (SP).
A polícia descarta o envolvimento de Magrelo nos assaltos ocorridos no Alto Paranaíba no início do mês de janeiro.
Magrelo é o rei da fuga
De acordo com notícias publicadas nos jornais da região, Marcos Roberto Cicone possui condenações por assaltos, trafico de drogas e homicídios que somam 80 anos de pena. Outra informação é de que Magrelo, de apenas 1,5 de altura e menos de 60 quilos já fugiu da prisão cinco vezes, algumas de forma inusitada.
Numa das fugas, Magrelo saiu dentro de uma caixa de TV, outra fuga foi dentro de um barco artesanal, construído na cadeia de Araraquara (SP).
Segundo informações ainda da polícia civil, uma das mais inéditas e espetaculares tentativas de fuga , foi quando tentou fugir da cadeia de Assis (SP) amarrado ao corpo de uma mulher, mas não passou de tentativa.
Major Ney confirma a prisão
O subcomandante do 37º BPM, Major Ney Sávio de Oliveira confirma a prisão de Marcos Roberto Cicone, na região, esclarecendo que a prisão foi efetuada pela Polícia Civil de São Paulo e Araxá, que num trabalho conjunto fizeram o levantamento.
“A PM participou com algumas informações e apoio em alguns locais, mas efetivamente foi a Polícia Civil que efetivou a prisão”, explica, acrescentando que é descartada a hipótese de que Marcos estaria na região fazendo algum levantamento para ações futuras. “Ele era um foragido , isso é fato”.