Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Lero Social

Edição nº 1403 - 28 Fevereiro 2014

AGRADECIMENTO

Quatro anos se passaram... Conhecimento e experiência foram adquiridos e vários desafios superados. Mas sozinho seria impossível registrar mais essa vitória em minha vida.

Aos meus dedicados pais, Romeu Sergio de Oliveira e Andreia Cristina Pires de Oliveira, por fornecerem toda a estrutura que me tornou quem sou hoje, por me ensinarem a não temer desafios e a superar os obstáculos com humildade. 

Aos meus familiares pelo apoio e confiança depositados e pelo incentivo contínuo que sempre ofereceram a mim. A minha namorada, por não medir esforços para me ajudar, sendo companheira e amiga nos momentos bons e ruins, me orientando, incentivando e me fazendo sentir capaz de vencer as dificuldades. Aos novos amigos que conquistei e, também, aos velhos que se mantiveram, os quais sempre foram parceiros quando necessário.

Quero agradecer a Deus, por estar sempre ao meu lado, me guiando e mostrando o caminho certo a seguir. Enfim, agradeço a todos, que de certa forma colaboraram para a conclusão desta etapa, pelo carinho, força e principalmente pela paciência e confiança.

“Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes.” (Isaac Newton)

Thiago Sérgio Pires de Oliveira -  Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

 

OS 90 ANOS DE AMÉLIA

Parabéns  mais que especial para Amélia Ferreira de Araújo, que  completou 90 anos na segunda-feira, 24. Mas a data foi comemorada em São Paulo no final de semana,  numa grande festa presente dos filhos. A comemoração como ela mesma define, “foi emoção total com a presença dos filhos, noras, genros, netos, bisnetos. Uma festa linda”. 

Amélia é viúva de Agatângelo Gonçalves de Araújo (falecido há 48 anos), pais de 13 filhos, dez dos quais, vivos: Ana (Luiz Carlos), Ângela (Máercio), Jovino (Kátia), Paulo (Ivone), Rosângela (Tomaz), André (Andréia), Rosana (Marcos), Andréia, Scheila, Luciana (Luiz).  

Natural de Sacramento, Amélia assim que se casou, durante alguns anos foi  morar na Fazenda Santa Maria, onde nasceram os primeiros filhos. Depois,  mudaram para a cidade, no bairro do Rosário, onde reside até hoje. Aliás,  dali ela só saiu por  alguns anos para morar em São Paulo com os filhos. Um dia decidiu retornar.  “Minha vida está aqui, minha casa, os vizinhos, conhecidos, amigos”, conta com uma simpatia. Ao  responder algumas perguntas surpreendeu pela sua filosofia de vida, onde talvez resida o segredo de bem viver. Confira.

* Os 90 anos representam... Uma benção. Nunca pensei que chegaria aos 90 anos. Caminhei uma estrada longa e cheguei consciente...

* A surpresa maior da vida nestes 90 anos... A própria vida, a minha vida,  que foi comemorada com uma grande festa. 

* O maior desafio para criar os filhos sem o marido... Não foi desafio,  não, porque tive muita ajuda da família, de amigos, vizinhos. E como aqui não havia trabalho, os mais velhos foram para São Paulo, trabalhavam e de lá me ajudavam a criar os mais novos. 

* A lição de mãe que a senhora quer que perpetue nas suas filhas, netas, bisnetas... Dizer aos filhos “eu te amo”. Eu nunca havia dito isso para os meus filhos, mas dessa vez tive a  oportunidade de falar. No aniversário, no abraço,  pude dizer no ouvido de cada um, “meu filho, eu te amo”. Hoje eu penso que deveria ter dito isso  para eles há muitos anos atrás (Emocionada às lágrimas). 

* Para superar as desilusões da vida... Vocês conhecem aquela música “Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia é que era mulher de verdade”? Eu sou a Amélia.  Desilusões, tristezas, dificuldades, se houve, deixei passar. 

* O segredo da longevidade... Viver de bem diariamente. Tenho amigos, não guardo mágoas. Não fico parada.  Estou sempre fazendo alguma coisa aqui, ali. Visito os vizinhos, converso, dou risada, levo a vida numa boa...  

* Nestes 90 anos de vida, o que mais a  impressionou... A  festa  dos meus 90 anos ao som de violinos, os meus filhos com um buquê, formando um corredor  para a minha entrada. Depois teve até repentista. Cada filho falava uma coisa de mim, alguma coisa de que gosto ou não gosto e saíam os versos. Foi uma alegria muito grande para todos ...

* Em sua história de vida a saudade é uma palavra que aquece? Claro, e é marcante. Saudade é que me faz, por exemplo, lembrar da minha filha Mariângela que faleceu há  11 anos, aos 40 anos. Saudade do marido, dos demais filhos. Saudade das pessoas queridas. A gente não esquece. Acho que sem a saudade a vida seria muito ruim, meio esquisita.

 

História

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