Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Lero Social

Edição n° 1333 - 26 Outubro 2012

“Disse várias vezes que não fugirei à luta de enfrentar todas as questões, mas acho extremamente deselegante por parte dessa  administração ficar se esvaindo dos problemas que precisam ser resolvidos e mandando para minha casa...”

(Do prefeito eleito, Bruno Cordeiro, na Câmara Municipal)


“Eu já esperava, claramente, essa questão de as pessoas não descerem do palanque. Quem é eleito tem a obrigação de ter a humildade de colocar naqueles que o elegeram a temperança, inspirar o sentimento de amor à cidade, de acabar com o revanchismo. A cidade continua. A eleição terminou e é importante, agora, dar as mãos e amar essa cidade, passando por cima das diferenças políticas”.

(Do vereador Carlos Alberto Cerchi, na Câmara Municipal)

 

SAUDADES...

 

* Terezinha Antônia Rufino, 68, morreu na manhã da quarta-feira, 24, na Santa Casa de Sacramento,  vítima de um AVC que sofreu há dez meses. Nos últimos dias seu estado foi se agravando,  até que foi internada no dia 11 com um quadro de pneumonia e não mais resistiu. Seu corpo foi velado por familiares e amigos no Velório Municipal 'Maurício Bonatti' e sepultado às 18h, depois de receber homenagens do Coral Corina Novelino, dirigido pelo músico Moacir Camargo e as preces proferidas por Alzira Bessa França Amui. 

Para a família, Terezinha foi a filha dedicada, a irmã de  todas as horas, a querida tia Chiquinha para os sobrinhos a quem muito dedicou um imenso carinho e muito zelo em todas as horas. Terezinha também fez história na cidade e na Escola Barão da Rifaina onde trabalhou por 30 anos atendendo gerações e gerações, como Auxiliar de Serviços Gerais, até aposentar-se. Dada ao trabalho, Terezinha mesmo aposentada nunca parou, sempre tinha serviços a fazer, aqui e ali. Mas entre os afazeres encontrava tempo para se dedicar ao que mais gostava: cantar no Coral Corina Novelino, no Colégio Allan Kardec, até sofrer um violento AVC.

Terezinha nunca mais se recuperou. Em estado vegetativo, vivendo de aparelhos, esteve sempre acompanhada de cuidados médicos, profissionais da saúde e, principalmente, de familiares que se revezavam diante de seu leito 24 horas por dia. O vazio é grande, mas fica a certeza de que Tereza vai continuar cantando, cantando, cantando num lugarzinho que ela construiu durante sua vida de amor e dedicação.   

 

* Luiz Almeida da Cunha, 78, morreu de falência múltipla dos órgãos, no dia 21/10, em Uberaba, onde morava há dois anos em um hotel geriátrico. Seu corpo foi trasladado para Sacramento, onde foi velado por familiares e muitos amigos e sepultado nas terras onde nasceu.  Tio Luiz, como era conhecido,  completaria 79 anos no próximo 8 de novembro, era sacramentano,  filho caçula de José Vigilato da Cunha e de Marieta Almeida da Cunha, que aqui cresceu ao lado dos irmãos Levy (Militina), Leonor (Advíncula), José Vigilato da Cunha Jr. (Ilca), Leny (Sebastião Scalon), Leuza (João Borges), Leuzina (Airton Ferreira).

Em Sacramento, Luiz estudou na Escola Normal (Coronel), licenciou-se em Contabilidade e começou a vida profissional na agência Chevrolet, depois Empório Central e  Prefeitura de Sacramento.  Deixando a cidade já nos anos 1980, fixou residência em Uberlândia, onde trabalhou até aposentar-se pela Universidade Federal (UFU), como Operador de Caixa da cantina. Já aposentado, Luiz muda-se para BH, onde residiu dez anos com Ivan Sebastião  Barbosa e a sobrinha Rute Scalon.  Nos últimos anos Luiz regressou a Sacramento, posteriormente foi para Uberaba , vivendo por dois anos num hospital geriátrico, até o seu falecimento no dia 21.

 

MORRE IR. DOMITILA

 

A religiosa e escritora, Irmã Domitila Ribeiro, 99, morreu vítima de pneumonia, na quarta-feira, 24, na Comunidade de Betânia, casa das irmãs dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteis, em Uberaba. Irmã Domitila dedicou-se ao magistério durante 36 anos e foi membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro desde 1977.


PARABÉNS, ‘TIO’ DEDA

 

O parabéns especial desta semana vai para José Antônio de Faria, Deda, que completou 94 anos no último dia 14 e comemorou a data na casa da filha Ângela, ao lado dos filhos, Betô (Leny), Bá Lavor, netos e sobrinhos de Goiânia. Seu Deda foi o grande baluarte do Clube Atlético Sacramentano, nos belos tempos em que o velho CAS fazia jogos memoráveis, levando ao seu estádio um grande número de torcedores,  em jogos com outros grandes clubes da cidade, os tradicionais XIII de Maio, Sucuri e Marianos, além de receber equipes como Comercial de Ribeirão Preto (Leão, goleiro da seleção brasileira, ficou no banco em Sacramento, pode?); Uberaba Sport; do Rio de Janeiro, recebemos também equipes...