“A população muitas vezes não tem a total dimensão do que é um servidor público correto, competente. Cirlene representa tudo isso para o IMA, é pessoa competente, dedicada e com uma lisura a toda prova. Fiz questão de sair de Belo Horizonte e vir até aqui trazer-lhe essa homenagem, o nosso reconhecimento”.
(Altino Rodrigues Neto, diretor estadual do IMA, neste jornal)
“No esporte é assim, alguém tem que perder pra outro ganhar, mas vamos dar a volta por cima e no ano que vem estaremos aqui firmes. Não vamos desistir, não, o mais importante de tudo é a participação. Terminamos esse campeonato e vamos começar o nos preparar para o Copão de Férias, esporte é isso: garra, dedicação, vontade, disputa, perdas e vitorias”
(Do vereador Alexis Bovi, neste jornal)
“Nunca, nesses 35 anos, um diretor estadual esteve aqui. A gente fica feliz com essa visita e se dependesse deles eu não teria saído. Após requerer a aposentadoria, eles me contataram dizendo que se eu quisesse poderia cancelar o pedido. Mas eu acho que está na hora de me dedicar à família, viver sem horários, mas fico feliz e reconhecida. É muito bom a gente se saber querida”.
(Cirlene de Faria, neste jornal)
Adson, uma história de vida apaeana
Adson Carlos Pansani, 38, está há quase 31 anos na Apae, é parte da história de sucesso da instituição e dá a vida por ela. “A Apae é minha vida, é tudo de bom. Aqui aprendi de tudo, sei fazer muita coisa, como personalizar guardanapos, encadernação, sou vendedor no bazar e ainda vendo na rua e em casa, faço algum serviço de banco quando precisam, ajudo nas salas. Eu poderia até trabalhar fora, mas a minha vida é aqui. A Apae é minha segunda casa...”, disse todo simpático.
Desportista, Adson se destacou várias vezes nas olimpíadas apaeanas. “Já ganhei muitas medalhas, conquistei vários amigos nas viagens, tudo isso graças à Apae”, conta, e com orgulho ressaltou: “Sou autodefensor apaeano e minha função é defender os direitos dos deficientes. Se alguém disser que não tem gente normal aqui, vou logo defendendo. Falo para elas que não é assim e convido 'elas' para virem nos visitar. A gente tem que fazer isso para as pessoas terem respeito. Eu participei de encontro de Autodefensores”.
Adson disse, concluindo, que sua mãe sempre esteve ao seu lado. “A Apae é minha vida, e a minha mãe, Emiliana, sempre me acompanhou, ela é membro da diretoria. Sou muito querido aqui na Apae, todos os dias estou aqui, trabalhando no bazar das 8h às 16h. Não vou sair daqui. Vou ficar sempre aqui, até o dia em que eu fizer pluft!”, finalizou entre risos.
Autodefensor é um dos programas da instituição. “Desde pequenos eles são ensinados a se defender e a lutar pelos seus direitos e dos outros deficientes que não estão aqui. Durante todo o ano escolar é feito esse trabalho e a cada três anos são eleitos os autodefensores. Eles escolhem o representante. É feita uma eleição secreta, preparamos a cédula, tem a campanha eleitoral e tudo o mais, como qualquer outro processo eleitoral”, explicou a diretora.
Inês crema se diverte na Expogal
A sacramentana radicada em Londres, Inês Crema Malengreau, anualmente vem a Sacramento matar a saudade da família. Este ano, a viagem teve um sabor diferente e durou mais tempo, dois meses. “Viajei pelo Brasil inteiro, fui rever familiares, amigos, conhecer lugares e, claro passar uns dias em Sacramento. Robert está com 22 anos, se preparando para mestrado na Oxford. O Richard trabalhando, não tem férias agora, esteve no Brasil em janeiro. Eu trabalho como autônoma com artes plásticas, então tenho todo o tempo do mundo”, disse, com uma bela risada, prestigiando a cunhada Gina Cerchi Crema (Rui Crema) na final do 32º Torneio Leiteiro. E ela tanto namorou o troféu estilizado, destinado ao “lanterninha” do torneio, que acabou ficando com ele. Bom para o vencedor que levou um enorme troféu e ela ficou com a vaquinha afixada na latinha de cerveja. “O pessoal do Museu de Arte, em Londres, vai ficar admirado com a criatividade desse troféu”, comentou, esbanjando simpatia.
Outra satisfação de Inês foi comer o Porco á Paraguaia, na cozinha improvisada pelos funcionários do Laticínio Jussara. Cada etapa do assado foi acompanhada por ela, que fotografou tudo. “Está delicioso isso aqui, eu não iria embora sem comer um pedaço desse porco por nada desse mundo. Estou aqui esperando desde às 11 da manhã. Que 13 horas difíceis de passar e eu fotografando cada um dos estágios”, afirmou, mostrando as fotos de várias etapas do preparo.
Na quinta-feira, Inês ganhou o bota-fora numa pizzaria, regado a muito boa música, conversa jogada fora, boas risadas e já um gostinho de saudade. No ano que vem lá pra meados de julho, ela estará novamente aportando por aqui. Bye, bye!!!
Cruz de 105 anos
Aparecida de Cássia Prado apresentou ao pároco Pe. Valmir Ribeiro, durante celebração no Monumento à Padroeira, onde estão os restos mortais do funadador da cidade, Cgo. Hermógenes Cassimiro de Araújo Brunswick, um crucifixo de 105 anos que pertenceu ao seu avô, Horácio Cardoso. A relíquia traz a imagem de Cristo na cruz, em dourado, logo abaixo a imagem de Nossa Senhora e aos pés da cruz, uma pequena caveira. “Com a idade, ele já não enxergava mais e foi morar conosco na Cachoeira, na comunidade do Quenta Sol, onde nós nascemos e vivemos. Foi lá na fazenda que aprendemos a rezar. Essa cruz tirou muita tentação das casas das famílias. Vovô pegava essa cruz ia nas casas, rezava o terço e as tribulações acabavam, por isso pego com a cruz de Cristo, aprendi com meus pais Geralda Garcia Silva (Totó) e Bernardo Rosa Pires e o meu avô Horacio Cardoso”, contou, em entrevista ao ET.