Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Lero Lero Social

Edição n° 1273 - 02 Setembro 2011

 

“Eu gostaria que fosse Sacramento, por várias razões: a história se passa na região do Triângulo Mineiro. Convidei Lima Duarte para fazer o Coronel Chico Belo, ele nasceu no Desemboque e de fato aquele povoado tem muito a ver com a história, o cenário. 

Então, pretendo filmar em Sacramento”.   

(Do cineasta João Batista de Andrade, ao prefeito Wesley)


 

“Eu disse a ele que o município se coloca a sua disposição para rodar esse filme aqui, aproveitando em especial a vila histórica do Desemboque, os demais povoados, assim como as estações históricas de Jaguara e do Cipó e também a própria cidade.  Naquilo que nos for possível contribuir, prometi a ele, que nos colocaremos inteiramente a sua disposição”. 

(Do prefeito Wesley ao cineasta João Batista de Andrade, neste jornal)


 

 

“A Santa Casa perdeu R$ 120 mil destinados pelo deputado Antônio Andrade por falta de certidão negativa que, conforme afirmamos, a entidade não consegue sem o pagamento desta dívida.”.   

(Do presidente da Câmara Municipal José Maria Sobrinho)

 

 

NASCEU.

Alegria total para as  famílias Borges e Mendes de Sá com o nascimento da primogênita Maria Clara, filha de Caprice Borges e Valmo Mendes de Sá. A razão para tanta alegria e emoção é que Maria Clara é a primogênita neta das família Borges e Mendes de Sá. A pequena princesinha nasceu no dia 13 de julho às 21:45 no Hospital e Maternidade Municipal,  de Uberlândia, na presença da vovó Eliana Borges, que não  cabe em si de felicidade. Maria Clara encheu de emoção também a bisavó Darcy e a Tataravó,  Sebastiana, com 98 anos de vida, que também participa das comemorações com a família. 

E tem mais, o nome da pequena Maria Clara é um prenúncio para tanta felicidade. Maria do Hebraico, significa senhora soberana. Seu nome indica serenidade, força vital e vontade de viver. Clara, significa brilhante, ilustre e revela uma pessoa com forte senso crítico. 

 

 

ORDENAÇÃO SACERDOTAL.

O Santuário Nacional em Aparecida, que recebe milhares de romeiros, sobretudo nos finais de semana, está sendo preparado para uma grande celebração no sábado 3. Nesse dia, em que são esperadas cerca de 53 mil pessoas, como acontece semanalmente, será a ordenação presbiteral  do diácono  Valdivino Guimaraes. A celebração está marcada para as 16h00, quando Valdivino receberá as bênçãos  do bispo de Jataí (GO), Dom José Luiz Majella Delgado. Padre Valdivino Guimaraes celebrará a primeira missa, no domingo 4, na capela do Seminário Santo Afonso. 

 

7 DE SETEMBRO.
AEE Afonso Pena Jr. ensaia desfile para o 7 de Setembro (foto ao lado). Isso mesmo, há muito tempo esquecido, as escolas retornam o ato cívico na data da independência. Salvo por alguns segmentos como as lojas maçônicas General Sodré e Acácia do Borá que comemoraram a data anualmente alternando as casas, a cidade verá também este ano os estudantes saudando a pátria, com um desfile pelas ruas da cidade.
As comemorações iniciam às 10h, com  a inauguração do Barracão Manuel Candido Neto e da  pista de skate Ricardo Luiz Borges da Silveira, ambas no Alto Santa Cruz. Às 16h30, desfile cívico e às 20h, reinauguração  da praça Getúlio Vargas, entrega das Comenda da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento a personalidades do município e homenagem aos moradores da praça Getúlio Vargas. 
SAUDADES.
A escrivã de Cartório do 2º Ofício, aposentada, Lindolpha Vieira Gomide, 80, morreu  por volta das 17h00, quarta-feira, 31, após passar oito dias internada na Santa Casa de Misericórdia de Sacramento. Velada por familiares e amigos, Lindolpha foi sepultada na quinta-feira, 1º, às 9h00. 
Uma mulher além de seu tempo...
Nascida em 1931, Lindolpha foi a décima primeira  filha de Arthur de Paula Vieira e Querubina Umbilina de Jesus e cresceu ao lado dos irmãos, Maria Dias, Almerinda, Abel, Divina, Joaquim, Hortência, Rui, Waldomiro, Nadir e Adelaide. Mas Lindolpha foi uma mulher além de seu tempo. Um tempo em que as mulheres não tinham a força a força que possuem hoje.  Lindolpha, porém faz parte daquele grupo de mulheres que começou a mudar a visão de que a mulher seria sempre a dona de casa. 
Órfã de pai desde um ano de idade, sob a influência da mãe, dona Querubina, Lindolfpha, começou cedo na lida.  Seu primeiro emprego foi como servente no Grupo Escolar Afonso Pena Júnior, junto com a mãe. No emprego, teve contato com Dona Corália Venites Maluf, então diretora daquela escola, e sua vida começou a mudar. Corália recomendou-a  ao seu esposo, Fozo R. Maluf, então titular do Cartório de Registro de Imóveis, 2º Tabelião de Notas e 2º Escrivão Judicial. Lindolpha inicia então o seu trabalho como escrevente. Era o ano de 1949. E, 51 anos se passaram no serviço público, até que por problemas de saúde aposentou-se em 2000, com o merecido reconhecimento pelos serviços prestados à Justiça, substituindo no Cartório Eleitoral e do Registro Civil das Pessoas Naturais, quando necessário, sempre exercendo suas funções com muita dedicação e esmero. 
Viúva de Adauto Ferreira Gomide, Lindolpha deixa a filha Fabíola, que a presenteou com o neto querido, Luan, 21, e a filha do coração,  que criou como se sua fosse, Maria Abadia da Silva (José Martins Silva), mãe de dois filhos: Douglas e Maycon. 
Lindolpha encerrou seu ciclo com a certeza do dever cumprido, pois foi filha exemplar, irmã carinhosa, tia afetuosa, o que a fez muito admirada por todos os sobrinhos que tratava com carinho de mãe. Como sua progenitora, Don Querubina, LIndolpha  ficou viúva muito cedo, dedicando a partir de então,  toda a sua vida à família. 
Agora, resta a saudade e a certeza de que ela está ao lado do Pai, pelo que fez e foi para a família e os amigos, sempre convicta das palavras de Jesus “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá...” (João 11:25-26)

 

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