Lar Solidário já atende 360 crianças

O Lar Solidário, inaugurado dia 17 de junho, já atende mais de 360 crianças, 118 no turno da manhã e 250 no turno da tarde. As informações são da coordenadora, Giovana Sampaio, informando também que as matrículas estarão abertas até o preenchimento do total de 420 crianças atendidas. "Restam, portanto, algumas vagas a serem preenchidas ainda", diz, satisfeita com o carinho e o resultado com que a obra está sendo recebida no bairro.

As crianças, estudantes no turno da tarde, chegam ao Lar às 7h30 da manhã, recebem o café da manhã, servido de oração e hora cívica, reforço escolar e, logo após, estão livres para atividades de lazer e recreação. "Elas têm todas essas atividades com os instrutores de cada área, até a hora do almoço. Elas saem da casa às 11h15 e seguem para as escolas onde estudam. À tarde, às 13h00, o Lar recebe as que estudam pela manhã, onde são atendidas com as mesmas atividades pedagógicas, deixando a casa após o jantar. É assim, de segunda a sexta-feira", explica.

A saída do Lar fora do horário ocorre apenas com autorização expressa dos pais, com a devida justificativa. As faltas também devem ser justificadas. "As faltas devem ser justificadas e bem justificadas, porque a meta do lar é ter a freqüência de 100%. Se a criança falta, mesmo com justificativa, temos as agentes sociais que visitam as casas das crianças e essas visitas não ocorrem apenas quando há faltas. O trabalho delas é, além de buscar justificativas das faltas, orientar as famílias em todos os aspectos", informa Giovana.

Toda a despesa de manutenção da lanches e café, duas refeições por dia, material de limpeza e pessoal, tudo é bancado pela Prefeitura. O lar começou empregando 20 pessoas: 2 guardas noturnos, 2 serviços gerais masculinos, 2 serviços gerais feminino, 3 cozinheiros, 2 secretárias, 6 instrutores, 2 agentes sociais e uma coordenadora.

O Lar já possui também quatro voluntários, que estão trabalhando na organização da secretaria, pastas das crianças e nas matriculas. Pessoas interessadas em fazer trabalho voluntário, devem procurar a secretaria do Lar, na rua Francisco Palmério, nº 250, no Paulo Cervato IV, telefone: 3351 4760. "Os voluntários devem procurar o Lar e se cadastrar como voluntário. Eles podem nos auxiliar três vezes por semana, no máximo, porque não é permitido mais que isso, cada voluntário só pode doar seu trabalho três vezes por semana. A pessoa voluntária se cadastra e recebe uma ficha de voluntária da casa, que comprova a sua atividade", finaliza.

Funcionário do Lar recebem treinamento

Semanalmente um funcionário experiente da sede em Uberlândia está na unidade do Lar Solidário em Sacramento, dando suporte para os funcionários, treinamento desde as atividades na cozinha, nas atividades de lazer e recreação, trato com as crianças, secretaria, enfim, em todas as atividades. "Todos os colaboradores da rede Lares Solidários recebem um treinamento completo, que inicia antes da inauguração da unidade e depois são acompanhados por algum tempo com capacitação. Essa é a vitória da rede, a capacitação do pessoal para que conheçam a filosofia da casa", informa Gláucia Regina Silva Oliveira, responsável pelo treinamento essa semana, lembrando que pós essa capacitação geral, as visitas passam a ser periódicas. Gláucia é Gestora Pedagógica da Rede de Lares solidários e atua na função há cinco anos.
Rede de Lares Solidários é presidida pela voluntária Icanusa Marques Bittar, mãe do idealizador do Lar, deputado João Bittar.

Colaboradores são internados com intoxicação alimentar

No sábado, 1º, pela manhã, fomos informados de que cerca de 40 crianças teriam sido internadas na Santa Casa por problemas de intoxicação alimentar no Lar Solidário, após ingerirem uma galinhada preparada no dia anterior. Segundo fontes deste jornal, na verdade, aconteceu a intoxicação, mas apenas sete pessoas, de outras mais que comeram o alimento, deram entrada na Santa Casa. E não foram crianças, mas colaboradores adultos do Lar Solidário. que comeram uma galinhada na tarde do dia 30. Todos foram prontamente atendidos e internados na Santa Casa local. Procurada pela redação, para informar o que aconteceu, a representante da Fundação Bittar, Gláucia Oliveira, sem negar o ocorrido, disse nada ter a declarar.