Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1708 - 03 de Janeiro de 2020


Cosme Martins de Oliveira

O sacramentano Cosme Martins de Oliveira (foto) morreu aos 79 anos, no dia 26 de dezembro, em Brasília, vítima de insuficiência cardíaca e foi sepultado em Sacramento no dia 27, após as exéquias proferidas pelo sobrinho Jefferson Pereira. Cosme deixa a esposa Vilma Pereira da Silva Oliveira, três filhos, Elvis Adriano, Egilce Sueli e Elaine Cristina, e oito netos. 

Escriturário de formação, Cosminho, como era conhecido, deixou uma vasta folha de trabalhos realizados na cidade e região. Iniciou na Fundação Lar de Eurípedes, no almoxarifado da Prefeitura e nas usinas hidrelétricas de Jaguara, Marimbondo e Itaipu. Mudou-se de Sacramento em 1973 para acompanhar a família, fixando-se em Brasilia, após sua aposentodoria. 

Para o irmão Paulo de Tarso, Paulinho da Gelito, “Cosme foi  um marido muito dedicado, cuidadoso e atento na formação dos filhos. E era muito família. Sempre colocou a família como prioridade. Alegre, brincalhão, de fácil relacionamento, tinha muitos amigos e vivia contando anedotas, adorava reuniões familiares e de amigos”.


Profa. Diva Palhares

A professora e pedagoga Diva de Paula Palhares Katayama (foto) morreu nesse domingo 29, por volta das 17h, em Uberaba.  Seu corpo foi trasladado para Sacramento e sepultado na segunda-feira 30, após as preces proferidas por Marco Aurélio de Almeida. Antes, esteve internada na Santa Casa até sexta-feira 27, quando foi transferida para Uberaba com um quadro de pneumonia que foi se agravando até chegar a óbito.  

Viúva de Seiji Katayama, Diva exerceu o magistério na cidade até sua aposentadoria, como professora da EE Sinhana Borges, pedagoga e diretora da Escola Eurípedes Barsanulfo por 25 anos. Deixa o filho Gustavo Palhares Katayama, casado com Luana Cruvinel Borges, que falou ao ET sobre o amor incondicional de sua mãe para com ele. 

“Mamãe concluiu o magistério, lecionou por 25 anos na rede estadual e por 25 anos foi diretora da Escola Eurípedes Barsanulfo. Ela aposentou-se, mas não parou, foi trabalhar como supervisora na rede municipal por cerca de dez anos, nos mandatos dos prefeitos Nobuhiro Karashima e Joaquim Rosa Pinheiro. Até que, devido a problemas de visão, decorrentes do diabetes afastou-se das atividades escolares e passou a ficar em casa, dedicando-se à família”. 

Arrimo de família, antes e depois de se casar, Diva era uma pessoa querida por todos, sobretudo pela família. “Mamãe era muito querida pela família, sobretudo as irmãs. Eu tenho as melhores lembrança, sempre foi uma mãe muito dedicada, tanto comigo como com meu pai... Ela, talvez por ser professora, me exigia muito e o que eu sou e o que tenho devo a ela. Era muito competente, muito honesta com tudo e com todos, sempre foi uma pessoa exímia, tanto em casa quanto para a sociedade”, afirma o filho, destacando que a partir do momento que a mãe foi se tornando inabilitada ele, assumiu todas as responsabilidades. 

«Ela me passou isso, sempre me ensinou a ser responsável e aí a gente faz o que pode, o que para mim é o mínimo, por tudo o que ela fez por mim, e fez muito, até nos últimos momentos, sempre procurando me ajudar. Foram momentos muito especiais. Agradeço muito pela mãe que ela foi nos meus 37 anos de vida”, diz mais, lembrando que Diva sempre foi uma estudiosa do Espiritismo, participante e atuante. “Ela recebeu bonitas homenagens dos companheiros das casas espíritas e entidades, que deram muito conforto a todos os presentes” . 

Para a irmã Dina, viúva do saudoso Fenelon da Praça de Esportes, e a sobrinha Cici,  “Diva era irmã e tia, mas era considerada  com uma mãe, porque desde que perdemos nossa  mãe ela se tornou o nosso braço direito. Na sua simplicidade, uma pessoa muito calada, mas tinha muito amor por todos. Não tinha vaidade, sempre pronta a servir, a ajudar. Uma coisa que marcou muito, é que tudo o que ela fazia era pensando no filho Gustavo”, revela a irmã, com a sobrinha concluindo:  “Tia Diva era muito amiga. Ela, a Laura e eu parecíamos três irmãs, nem parecia ser tia  e sobrinhas, porque combinávamos  muito. Ela tinha um coração muito aberto...”.