Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Kiko Bonfim: Sou, de coração, um sacramentano do Borá!

Edição nº 1668 - 29 de Março de 2019

Francano de nascimento, aproximando-se dos bem vividos 40 anos, Kiko Bonfim, se diz Sacramentano do coração desde que abraçou a cidade como sua, em março de 2004. Fez o estudo básico em sua cidade natal, até completar o ensino médio. Ingressou na Faculdade de Administração por dois anos, para abandonar e trocar pelo curso de Direito... Ainda jovem, herdando o tino profissional dos pais foi funcionário farmacêutico durante oito anos, passando depois pelo ramo calçadista até mudar-se para Sacramento, onde reside há 15 anos ao lado de Jéssica e do filho Felipe.

 

ET - Quando começou no ramo de seguros...

Kiko Bonfim - Cheguei em sacramento em março de 2004, seguindo meu coração e o chamado de minha namorada, Jéssica de Melo Fonseca. E já para iniciar-me no ramo securitário, através de uma empresa da família de Jéssica, aquela que se tornaria minha esposa anos depois. Passei pelo banco Bradesco por dois anos e, logo após, fundei a Bonfim Corretora de Seguros, que depois de tanto trabalho honesto, dedicação e amor pelo que fazemos, chegamos a tantos anos de sucesso e de muita dedicação a todos os clientes que a Bonfim Corretora de Seguros mantém em sua carteira e, claro, que também fazem parte dessa bonita história. 

 

ET - A motivação, então, foi Jéssica, com quem formou família, fixando-se definitivamente como sacramentano de coração...

Kiko - Sim, foi isso mesmo. Diríamos uma entrega definitiva nos braços de minha esposa e desta cidade querida. Daqui quero me despedir somente quando chegar o dia final de minha caminhada terrestre. Nós nos conhecemos na Faculdade de Direito, em setembro de 2002, mais exatamente no dia 19 daquele mês; nos casamos em 8.12.2007, em nossa bela Basílica do Santíssimo Sacramento. Que dia feliz! Me lembro como se fosse hoje. Outro momento de imensa felicidade para nós foi a chegada de nosso filho, Felipe, que chegou em nossas vidas no dia 30.06.2014. Um dia marcado e sagrado pra mim.

 

ET - Com uma peculiar simpatia, engajou-se nos movimentos comunitários, se fazendo logo um voluntário em vários trabalhos comunitários, começando pelo Esporte. Como nasceu essa sua paixão pelo Esporte?

Kiko - Sempre fui muito ligado aos esportes. Vivi minha infância, juventude e parte da adolescência no SESI de Franca, onde fui atleta federado na modalidade handebol. Foram anos de treinos, campeonatos títulos, derrotas de onde eu tirei toda minha formação como atleta. Ainda em Franca, passei a defender algumas equipes atuando no gol do futebol de 7, que chamamos 'futebol de chácara'. Em sacramento, atuei como goleiro de futsal nos times da Servipeças e da Global Soluções Eletrônicas, que me lançou como técnico de futsal. Nessa ocasião, chegamos a uma semifinal contra o super time, Tesoura de Ouro, equipe que passei a treinar no ano seguinte. Depois desse início, tive também a honra de passar pelas melhores equipes do futsal sacramentano, a Saks, Bonde dos Sem, Termir e TJP. Defendo que o esporte seja um dos mais importantes elos de socialização e integração dos povos.

 

 

ET – Outro lado que o tornou também uma pessoa reconhecida foi seu apoio dado à vida social-filantrópica da cidade. Quando começou e o que te levou a prestar esse serviço de ajuda ao próximo?

Kiko - Sempre tive comigo que fazer bem ao próximo, querer uma vida melhor aos mais necessitados seria sempre o melhor caminho, seria sempre a melhor maneira de trazer igualdade entre nós. Isso vem de tão longe, do berço. Aprendi com a minha mãe desde criança que é preciso praticar todos os dias o bem. Eu imagino dias cada vez melhores pra cada um de nós. Acredito também que, se cada um de nós fizermos um pouquinho chegamos ao longe.

 

 

ET - Mateus nos dá uma bela lição bíblica, 'Quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita...'. A gente sabe que você não é de fazer alvoroço com a caridade. Mas pode citar o trabalho realizado junto às instituições da cidade? 

Kiko - Sim, o versículo de São Mateus é uma grande lição. Eu sempre disse isso em todas as situações. Mas também não me nego a revelar esse trabalho para que sirva de exemplo para tantos outros também se engajarem nessa luta. Então, não tem essa ou aquela instituição... Eu sempre estarei de pé e às ordens para todos os chamados, seja qual for o propósito se o lema for a caridade. Foram várias ações em prol do Lar São Vicente, Santa Casa de Misericórdia, componho a diretoria da Casa do Menor Rosa da Mata, onde desprendemos, além do pouco tempo que temos, todo o amor que podemos dar àquela instituição. Também me engajo nas lutas filantrópicas do Rotary Clube, sempre que solicitado. E por aí vamos...

 

 

ET - E nos parece que vem nascendo uma nova imagem, um novo perfil no Kiko Bonfim, que começa a mostrar um viés político, unindo-se ao grupo que defendeu a candidatura do deputado federal Franco Cartafina e estadual José Guilherme, ambos eleitos. Está nascendo o 'Kiko político', com pretensões a cargos eletivos?

Kiko - A verdade é que sempre fui convidado por um ou outro grupo político para me engajar de uma forma mais direta na política, mas fui ficando quieto. Mas agora, de uma forma mais incisiva, diria, tenho escutado meu nome nas discussões políticas de nossa cidade e os convites vão aumentando. Fico, de verdade, muito feliz por tamanha repercussão, razão de me unir a esse importante grupo político da cidade que já no primeiro pleito conseguiu eleger os deputados Franco Cartafina, federal, e José Guilherme, estadual. Franco já nos deu mostra de sua atuação em prol de Sacramento ao anunciar ao nosso grupo e aos diretores da Santa Casa que incluiu uma emenda de R$ 200 mil para a instituição.

 

ET - Sobre as pretensões políticas?...

Kiko - Sim, sobre a disputa a um cargo eletivo, algumas definições em família devem me conduzir a uma reposta mais precisa sobre se enfrentarei ou não essa disputa. No momento, é importante dizer que me sinto pronto para representar parcela da sociedade se assim ela achar necessário, escolhendo-me para tamanha responsabilidade. O futuro a Deus pertence. Peço a Ele e a minha madrinha, Nossa Senhora, que iluminem meus passos e minhas decisões, Mas, sobretudo, que eu, independente de ocupar ou não algum cargo, eu possa continuar fazendo o bem para tantos assim como sempre o fiz.

 

 

ET - Agora, no final de março, ao completar 15 anos de namoro, noivado e casamento com a cidade, o que ela representou e representa para você?

Kiko -  Sacramento é minha casa, é meu lar. Sacramento me recebeu de braços abertos, aqui finquei raízes e constituí minha família. Algo me diz que devo retornar a essa terra tudo o que ela tem feito por mim. Quero contribuir sempre com tudo que estiver ao meu alcance, para tornar essa cidade cada vez mais digna, mais igualitária e melhor pra se viver. Aqui escolhi como o lugar para criar meu filho e cuidar de minha família.  Enfim, eu sou, de coração, um sacramentano do Borá!