Edvaldo e Raquel adotam mais quatro filhos e formam uma grande família

A adoção está presente na vida de Raquel Faria Gomes, desde que ela era muito jovem. A estilista da Artesanal Vest, tinha apenas 19 anos quando tentou adotar uma garotinha de três anos, retirada dos pais por ordem da Justiça. Passaram-se os anos e Raquel se casou com Edvaldo Marcos Pereira e, como todo casal, sonhavam ser pais. Como os filhos não chegavam, o jovem casal começou a pensar na adoção, que vem se consolidando há cerca de quatro anos.

Primeiro chegou a afilhada Thaís, que perdera os pais num acidente.  “Todas as noites, durante muito tempo, levávamos nosso colchão para o quarto dela. A gente rezava, chorava, se abraça e tentava não substituir seus pais, mas, sim, ser como pais para ela”, contou Raquel ao Razões para Acreditar(https://razoesparaacreditar.com), site criado para disseminar histórias do bem. 

Mas Raquel e Edvaldo queriam mais e entraram no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e logo adotou o José Eder, com 5 anos na época, e que morava no abrigo onde Raquel fazia trabalho voluntário, em Sacramento.

Logo depois da adoção, Raquel e Edvaldo criaram o grupo “Caminhos do Coração – apoio à Adoção” com o apoio, orientação e ajuda do grupo Graau de Uberaba, e segue as normas da Angaad (Associação Nacional dos Grupos de Apoio a Adoção). que tem como objetivo esclarecer dúvidas, orientar, trocar experiências e auxiliar na preparação dos pretendentes a adoção, bem como dar suporte e apoio às famílias formadas através da adoção. 

O trabalho voluntario de Raquel no abrigo continuou e junto com outros voluntários fazia almoços, cafés da tarde e até festas de 15 anos para as adolescentes. E foi nesses  encontros que Raquel ficou muito próxima da Karielly 16, da Kauany 13 e do Vitor 11, que era muito amigo de José Éder, segundo filho do casal, que pediu aos pais que o adotassem. Raquel e Edvaldo então adotaram os três.

 Um tempo depois, vinda do mesmo abrigo, chegou a quinta filha do casal, Jacqueline 18. Raquel e Marcos se sentem completos com os cinco filhos. “Hoje, levamos uma vida corrida, muitas crianças, trabalho, escola, educação, lazer, cuidar da saúde física e psicológica de cada um deles, acolher os sentimentos, amenizar as dores e amar incondicionalmente!”, revela Raquel na entrevista, finalizando de forma admirável: “A maternidade através da adoção me fez a mãe mais feliz do mundo”. 

(Fonte: https://razoesparaacreditar.com/Redação ET)