Sr. Editor
Em meu nome, e em nome dos filhos e netos do Ármilon, venho expressar meu profundo sentimento de gratidão pelas homenagens prestadas pelo jornal em emocionante cobertura feita no funeral do meu marido.
Como amigo da família, você sabe o quanto Ármilon considerava o trabalho da imprensa em geral e do ET, em particular, nesses mais de 50 anos de vida, preservando a memória de Sacramento e do Triângulo Mineiro.
O que talvez você não saiba Walmor, é que Ármilon foi, além de vendedor de frutas na infância, jornalista e apresentador de televisão nos anos de 1950, antes de escolher ser advogado.
Ármilon trabalhou para a Associated Press e foi diretor e apresentador de programas na extinta TV Paulista, canal 5, que depois viria a se transformar na TV Globo de São Paulo.
Ele costumava a dizer, parafraseando Voltaire, que: “posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la.”
Esta frase nos dá a dimensão do espirito republicando e democrático que ele tinha.
Nosso muito obrigado,
Delfina Cordeiro de Mello