Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1643 - 5 de Outubro de 2018

Morre Seu Brechó do Cachorro-quente

O pipoqueiro e preparador de cachorro-quente, Berchol Vergílio Gomide, conhecido como Seu Brechó do Cachorro-quente, que por 24 anos vendeu pipoca e cachorro-quente, morreu na Santa Casa de Misericórdia aos 76 anos, por volta das 23h do último dia 24, em consequência de uma trombose profunda. O seu corpo foi velado no Velório Municipal Maurício Bonatti por familiares e amigos e, após as exéquias, proferidas pelos ministros Geovanne e Marcelino Henrique, foi sepultado no Cemitério S. Francisco de Assis. 

Funcionário público municipal, vítima de um acidente e com problemas de saúde, foi demitido da Prefeitura. Para cuidar da família, começou a vender pipocas com um carrinho em 1983, na Rodoviária e nos eventos realizados na cidade. Depois de algum tempo, comprou um carrinho de cachorro-ponte e nessa atividade permaneceu até o ano de 2007, quando foi obrigado a deixar o serviço devido a uma avançada hérnia de disco, provocada pela força que empreendia ao empurrar o pesado carrinho, de sua casa até o ponto de venda. O diferencial de sua pipoca e de seu 'hot-dog' era um molho especial de pimenta que ele mesmo fabricava, cujo segredo passou para o genro, Elvis, que também herdou o serviço.

 

Seu Brechó do Cachorro-quente deixa a esposa Izabel Gomide, duas filhas, genro, seis netos e quatro bisnetos. 

 

Aos 98 anos, morre Cida do Tio Adolfo 

Maria Aparecida Silva, conhecida com Cida do Tio Adolfo, morreu aos 89 anos, no dia 8 de setembro. A inesquecível e bondosa Cida teve uma morte serena, almejada por muitos, morreu em casa, enquanto dormia. 

 Filha dos saudosos, Adolfo Eugênio dos Santos (Tio Adolfo) e Maria das Dores Eugênio dos Santos, Cida deixa filhos e netos e uma profunda saudade nos corações de todos. Seu pai, o flamenguista Tio Adolfo foi na cidade uma figura emblemática, símbolo de alegria e cortesia herdados pela Cida. Quem não se lembra – geração dos anos 50 - do Tio Adolfo e sua indefectível carroça! 

 

“É triste perceber que as pessoas que amamos não duram para sempre. Perder você, querida vovó, me fez querer voltar atrás no tempo para lhe dar um último beijo, para sentir uma última vez o carinho do seu abraço. E hoje, como eu gostaria que isso fosse possível… As lindas memórias que temos da senhora sempre contarão a história de todo esse tempo que vivemos com um ser humano tão iluminado.  O tempo pode passar e fazer com que tudo aquilo que vivemos pareça já muito distante, mas não vamos nos esquecer de suas melhores recordações”, afirmou na despedida, o neto Prof. João Batista, ao lado  dos familiares.