Claudionor Mendes do Nascimento
Claudionor Mendes do Nascimento morreu na sexta-feira 23, aos 79 anos, no Hospital São domingos em Uberaba, onde permaneceu internado dez dias. Trasladado para Sacramento, seu corpo foi velado no velório 'Maurício Bonatti', por familiares, rotarianos e um grande número de amigos e conhecidos e sepultado às 10h da manhã do sábado, no Cemitério S. Francisco de Assis, após homenagens rotárias, e exéquias celebradas pelo vigário-paroquial, Pe. Edney.
Químico industrial, Claudionor era filho de Alphero, Mendes e Isaura Afonso Mendes. Passou a infância e parte da sua juventude com os seus oito irmãos, dentre eles o gêmeo Cláudio/Pompon (de saudosa memória) e os dentistas Dr. Romim e Dr. Benedito. Formado, Claudionor, trabalhou na Mineração Trindade, em Belo Horizonte, e já casado com Maria Crema, mudaram-se para Taguatinga (DF), onde trabalhou na fábrica da Crush e Grapete, até se mudarem para Luziânia, onde Claudionor administrou a Cerâmica Santa Catarina.
Com a esposa e seus três filhos, Fernando, Simone e Alfredo, residiu em Brasília por 27 anos, retornando então à terra natal. Amante da natureza, Claudionor tinha como hobby a pescaria, futebol e música. Tocando gaita, alegrou todos os aniversários familiares. 'Caterina', a música que melhor interpretou durante a vida, foi cantada por ele nos últimos momentos de vida, quando já estava no hospital.
Em Sacramento, Claudionor pertenceu ao Rotary Clube por 20 anos. Coube ao rotariano Bruno Scalon Cordeiro, a homenagem rotária, oportunidade em que exaltou o companheiro. “Queremos agradecer sua presença Claudionor entre nós por longos anos. Sua disposição em juntos trabalharmos por um mundo melhor”, disse. O corpo de Claudionor foi coberto com a bandeira do Rotary, num gesto de gratidão.
Naídes Alves Santana (Nenen)
Naídes Alves Santana (Nenem) morreu no dia 17 de março, no Hospital Universitário Mário Palmério, em Uberaba, horas após se submeter a uma cirurgia. Trasladada para Sacramento, Nenem foi velada por familiares, amigos e colegas com quem trabalhou por longos anos na Escola Coronel. Após as exéquias rezadas por Pe. Edney, Vigário Paroquial, foi sepultada às 22h do sábado, no Cemitério S. Francisco de Assis.
De acordo com o filho Nelson Alves Santana, Nenem foi internada na quarta-feira 14 e na sexta-feira, por volta das 12h30 entrou no centro cirúrgico, para um procedimento cirúrgico devido a um derrame pleural que a vitimou há mais de um ano.
“- Ela já havia retirado esse líquido uma vez, mas os médicos não sabiam por que o líquido voltava a derramar. Inclusive no segundo procedimento, ela passou muito mal, sentiu muita dor. Mas depois de muitos exames optou-se pela intervenção cirúrgica”, recorda emocionado o filho Nelson, da One Vídeo, informando que ela retornou ao quarto, mas começou a sentir muita dor. “Mamãe foi medicada, inclusive com morfina, mas na manhã do sábado 17, por volta das 11h, ela não resistiu e morreu vítima de insuficiência cardíaca”, narra.
Viúva de Ademaro Silvério Santana, Nenem deixa os filhos Nelson (Andreia); Inez (Ricardo) ambos falecidos num acidente; Rosa (Ismar Luiz) e Lúcia (Alessandro), dez netos e dois bisnetos e um grande legado de história de vida e trabalho, um deles como cantineira da Escola Coronel, por muitos anos.
“- Mamãe sempre foi uma pessoa muito trabalhadeira, desde criança quando ainda morava na fazenda com os pais. Já casada, logo procurou um emprego para ajudar na casa, e sempre trabalhos simples. Aliás, a simplicidade foi sempre uma característica marcante em mamãe, era muito simples e humilde e de um coração imenso. Uma pessoa muito amorosa e muito feliz. Sempre me lembro da mamãe sorrindo, ela era muito alegre...”, recorda.
Nelson se emociona ao lembrar-se da pouca convivência que teve com os pais, num período de sua vida. “Eu tive a infelicidade de não ter convivido muito com ela. Quando eu nasci, um filho muito esperado... E logo em seguida nasceu minha irmã. Como mamãe e papai eram muito pobres, sem condições de criar dois filhos, eu fui morar com meus avós. E, infelizmente, perdi esse convívio da infância e parte da adolescência com eles. Isso foi uma grande perda na minha vida”, reconhece, emocionado.
Fica a saudade e a certeza de Nenem combateu o bom combate, acabou sua carreira, guardou a sua fé e hoje descansa junto do Pai.