Profa. Celinha
A professora Célia Guarato Santos 62 morreu na noite da quinta-feira 8, por volta das 23h, no Hospital das Clínicas de Uberaba, para onde foi encaminhada para uma cirurgia de urgência. Célia havia dado entrada no pronto socorro da Santa Casa na manhã da quinta-feira, quando foi encaminhada para o exame em Uberaba e de lá encaminhada para a cirurgia, que não chegou a ser realizada.
O corpo da Profa. Célia foi trasladado para o Velório Mauricio Bonatti e após ser velada por familiares, amigos, conhecidos, ex-alunos e colegas do magistério, foi sepultada às 14h, da sexta-feira 9, após as exéquias e sepultada no Cemitério S. Francisco de Assis.
Celia Guarato Santos, mais conhecida por Celinha era filha de João Batista Guarato e de Lucia Biggi Guarato de saudosas memórias. Celinha deixa o marido Custodio Antonio de Assis Santos (Toddy), os filhos dois filhos, Caice (Camila), residentes em Sertãozinho e Candice, residente em Uberlândia, e a neta Maria Eduarda.
Professora Célia iniciou o seu magistério na extinta Escola Estadual Ibituruna, na zona rural e junto com a professora Izabel D´Santi, muito fizeram por essa escola. Organizavam festas e bailes, a fim de conseguir arrecadação, para atender às necessidades da escola, com a ajuda dos pais dos alunos e familiares, sobretudo seu avô, Vitório Guarato sanfoneiro que animava os bailes. Posteriormente, Célia transferiu-se para a EE Sinhana Borges, onde trabalhou até se aposentar, em 2009.
Já aposentada, Célia tornou-se uma das grandes voluntárias da Ciju e outras instituições por meio de artesanatos, crochê e bordados. E deixa a sua marca. Célia era uma mulher de fé inabalável, de uma simplicidade e humildade ímpares e cativantes. Como esposa e mãe fazia a diferença pelo zelo e carinho extremos, que se estendia a todos os familiares e amigos, para quem estava sempre pronta para servir. Por tudo isso, será lembrada como uma pessoa amigável e carinhosa que soube demonstrar um grande amor pela família, pelas plantas que adorava, pela profissão... Fica a saudade.
Maria Honória de Souza
Com Maria Honória, a cidade perdeu três grandes mulheres neste mês dedicado a elas. Aos 91 anos, a desemboquense Maria Honória de Souza entregou sua alma a Deus, no último dia 12, quando estava na cidade cuidando da cidade. Mas foi sempre uma mulher da roça, como sempre expressava, da lida rural, do campo. E ali fez a vida rodeada pelos pais, irmãos e sobrinhos... Solteira, o seu legado fica nos rastros da bondade que espalhava, da religiosidade vivida, do amor aos familiares e ao torrão natal. A última morada foi um desejo cumprido pelos familiares, de ser enterrada no adro da histórica Igreja Matriz do Desemboque, logo após um terço rezado entre amigos e família.