O professor aposentado, Wagner Ramos Ribeiro (foto) 82, mais conhecido como Nenzão, morreu no domingo 27, em sua casa, em Uberaba, e foi enterrado, após as exéquias proferidas por ministros católicos e espíritas, na presença de familiares e um grande número de amigos. A causa da morte está associada a complicações do mal de Parkson que sofria há alguns anos.
Filho de Aramis Ribeiro e Ruth Ramos, Nenzão era o terceiro dos oito filhos do casal, todos sacramentanos. Em Sacramento, Nenzão cursou as séries iniciais na Escola Afonso Pena e concluiu a 4ª ginasial (9º ano) na Escola Coronel, onde foi integrante da primeira Fanfarra da escola. Muda-se a seguir para São Paulo, onde concluiu o ensino médio (Clássico, na época) no Colégio Paes Leme. Retornando a Minas, tornou-se funcionário do Banco da Lavoura/Real, em Uberaba. Concomitante, ingressou na Faculdade de Direito e formou-se advogado e, mais tarde, concluiu a Faculdade de Educação Física, tornando-se um dedicado e competente professor nas redes estadual e municipal, onde se aposentou.
De acordo com a cunhada Lurdinha, Nenzão era uma pessoa muito introspectiva, de pouca conversa. “Wagner era caladão, muito fechado, mas era extremamente dedicado à família e ao trabalho. De alma generosa ele viveu para o trabalho e a família. Era apaixonado pelos três netos. Foi muito amoroso com os pais e irmãos. Não deixava de vir a Sacramento visitar os irmãos e o túmulo dos pais. Era muito família”, recorda, completada pela irmã Waldete.
“- Nenzão era um grande atleta de basquete. Ele jogava muito, mas não enfrentava os jogos finais, dada as emoções que lhe sobrevinham. Foi um grande atleta amador. Ele jogou muito em São Paulo. E outra coisa de que ele gostava muito era música. Adorava o tenor Mario Lanza e Doris Day. Ele cantava, mas só no chuveiro...”, lembra, emocionada.
Nenzão deixa a esposa Aparecida Azália e os filhos Wagner Jr (Sheila), Grace e Glícia e três netos.