Rukiro Ueda Karashima, conhecida como Maria Japonesa, morreu aos 91 anos, na tarde dessa quarta-feira 10, deixando saudade e um grande legado de exemplos e de trabalho ao lado do marido, Onobugi Karashima, de saudosa memória, na então Chácara da Japonesa, onde a família cultivava legumes, verduras e frutas. Mas o seu trabalho ficou também marcado como modista de alta costura e empresária proprietária por muitos anos, da loja “A Amarelinha.
Dona Maria foi uma mulher que soube amar Sacramento como sua própria terra e a de seus antepassados que aqui chegaram como tantos outros na década de 1940. Tinha um coração imenso, maior que sua estatura e espalhava a caridade entre os menos favorecidos.
Por todo o seu legado, Maria Japonesa, recebeu em 2016, a maior honraria do poder Executivo, a Comenda da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, do então prefeito, Bruno Scalon Cordeiro.
Dona Maria Karashima foi velada por familiares e amigos em sua residência e no Velório Municipal Maurício Bonatti e sepultada às 9h da manhã de quinta-feira 11, no cemitério São Francisco de Assis, após as exéquias proferidas pelo vigário paroquial, Pe. Edney.
Viúva de Onobugi Karashima, dona Maria deixa os filhos Hatsue (Heide), Nobuhiro (BIro), Rumie (Misa) e Yoshihiro (Shiro), netos e bisnetos.