A sacramentana Alba A. Araújo, especialista em promoção da saúde, ayurveda e yoga, acaba de lançar seu segundo livro, 'A Excelência da Consciência', pela Chiado Books, impresso em Portugal. Aliás a editora está presente além do Brasil e Portugal, também em Angola, Cabo Verde, Madrid, Barcelona, Londres, Miami, New York, Irlanda e Itália, dentre outros, o que vai dar outra dimensão na distribuição da obra.
Justificando a impressão de sua obra na Europa, Alba diz que “a Chiado é uma editora muito grande, muito conceituada e que abre muitas portas para os escritores, ou seja, onde eu quiser lançar meu livro, eu posso. Já agora, no próximo dia 13, eu estarei viajando para o lançamento noutros países, onde a editora atua”.
O livro saiu da editora no mês de junho e começa a circular agora com o lançamento em primeira mão em Sacramento. “Fiz questão de vir lançá-lo na minha terra. No dia 13, farei a lançamento no Chiado Café, em Lisboa; dia 18 de outubro, retorno ao Brasil para o lançamento em São Paulo, já com convites para Goiânia e Maceió”, revela.
A Excelência da Consciência
O novo livro de Alba já impressiona pela capa, que traz a imagem da cara de um tigre, representando o primeiro pensamento que veio à mente da escritora, assim que iniciou o trabalho. “O tigre é um bicho que tem uma força muito grande, consegue alcançar tudo aquilo que quer. Ele consegue focar o que quer, mas não tem maldade dentro dele, ao contrário de outros bichos ferozes, que têm um perfil de maldade. Já o tigre, mesmo sendo uma fera, não age com esse intuito”, justifica.
Falando sobre a obra, diz a escritora que 'A Excelência da Consciência' trata, do começo ao fim, de uma doença do século, a depressão. E o que leva uma pessoa a entrar na depressão? No livro, eu conto o passo a passo da depressão. E voltando à capa, os olhos do tigre trazem a mensagem do livro, que é como sair do buraco, que não é um buraco físico, mas emocional e os olhos refletem a falta de ação interior”, explica.
De acordo com Alba, trata-se de uma obra de fácil leitura. “É um livro muito fácil de ler e daqueles que nos faz sentar e mergulhar-se nele. Não é um livro grande, tem 118 páginas e isso atrai e mostra que existe uma saída para a depressão sem o uso de tanta química. O livro faz um convite ao leitor para, realmente, olhar a si mesmo, mas não com aquele olhar de coitadinho, mas com um olhar de ação, de mudança de rumo”.
Segundo a autora, a mudança é possível para todas as pessoas. Citando seu primeiro livro, 'Desejo, Crença e Poder', afirma que ele tem muito a ver com 'A Excelência da Consciência'. “Naquele livro, existe um trabalho de respiração durante toda a leitura e hoje, nesse meio da psicanálise, da psicologia, da yoga em que vivo, tenho percebido que o especialista em endocrinologia, Deepak Chopra, em todas as suas dissertações, fala da consciência, assim como vários outros autores. A palavra de ordem hoje é consciência, então quanto mais temos consciência daquilo que fazemos, melhor viveremos”.
No último título do livro, Alba se declara uma pessoa feliz e demonstra como atingir a capacidade de ser feliz. E questionada sobre o tamanho de sua felicidade, resume: “Posso dizer que sou feliz, apesar de tudo que acontece todos os dias. Eu não sou 'depende de', não sou 'porque' ou 'se' ”, afirma, exemplificando com dramas vividos no ano passado.
“Em 2017, eu, literalmente, vi a morte três vezes na minha frente. A primeira experiência aconteceu no dia 14 de fevereiro, quando eu e um grande número de pessoas viramos cinzas. Eu voltava da França de avião quando uma turbina pegou fogo e o avião ficou circulando sobre o mar jogando combustível fora para aterrissar, mas nisso outra turbina também dá pane... Não sei como, mas o piloto conseguiu pousar a aeronave e salvar a todos nós.
A segunda vez, foi no final do ano, eu estava na Índia fazendo um curso e comi uma erva presente num prato muito lindo. Mas não sabia que erva era e passei muito mal, intoxiquei, apaguei, sumi. Eu sai da Índia e fui para Bangcoc (Tailândia). Não satisfeita com a experiência, e teimosa, voltei a comer a mesma erva e novamente passei mal. Ali a situação foi crítica, tive um sangramento muito forte.
E concluo, respondendo sua pergunta, sobre o tamanho de minha felicidade. Percebi com essas experiências que a vida é muito bonita, pra gente perder tempo procurando a felicidade em outros lugares. A gente tem que ser feliz do jeito que dá e como dá, com o que a gente tem. Acredito que o caminho da felicidade é este, uma construção interna”.