A artesã Leila Maria Tiago, deficiente física frequentadora da piscina do Marquezinho, em carta à redação, quer deixar público um apelo, em especial, em nome de todas as pessoas portadoras de necessidades especiais, para que a Prefeitura realize algumas obras de acessibilidade na Piscina Mauro Cordeiro Borges, do Ginásio Poliesportivo Marquezinho.
“Sou usuária da Piscina Mauro Borges para hidroginástica. Ótima piscina. Ótimo instrutor. Mas estou preocupada com o risco que estamos correndo, não apenas eu devido a minha deficiência, mas também em relação aos demais alunos, em especial os idosos,, devido à falta de alguns acessórios de acessibilidade na piscina”, propõe, enumerando algumas providências que devem ser tomadas.
“- Em primeiro lugar, uma rampa com corrimão parra facilitar a entrada na piscina. Devido ao tratamento diário na água com cloro e outros produtos, torna-se urgente a abertura de janelas na estrutura coberta para circular o ar ali dentro. Fica muito forte o cheio dos produtos. Os vidros fechados dão um efeito estufa e fica difícil respirar”, queixa-se.
Conhecedora de outras piscinas e necessitando de usar no momento o espaço Público (embora pagando a manutenção por ser cidadã que contribui através de impostos) acredito que não será difícil solucionar esses pequenos reparos, comparado a tantos gastos que vemos por aí e alguns até sem necessidade”, afirma, destacando que o apelo que faz não tem nenhum tom de crítica. “Quem me conhece sabe que sou justa e se estou reivindicando é para mim que necessita de exercícios. Não por conta da estética, mas pela saúde. Espero que entendam e tomem providências urgentes”, finaliza.
Piscina do Marquezinho
Sobre a implantação de equipamentos de acessibilidade na Piscina Mauro Borges, no Marquezinho, o engenheiro Sérgio também concordou com a artesã Leila Thiago, garantindo as providências.
“- Informamos que esta é mais uma obra que demostra falhas de projeto. Realmente, falta controle da temperatura sob a cobertura, que foi projetada sem ventilação, elevando a umidade para a estrutura da cobertura, tornando o ambiente desagradável. Falta também o controle de aquecimento com GLP e acessibilidade”, confirmou, prometendo as devidas providências