Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Victor: sucesso no curso de Farmácia e no Coral Madrigal Revivis da USP

Edição nº 1498 - 1 de Janeiro de 2016

È difícil saber o maior talento do jovem universitário da USP, Victor Henrique Ribeiro Silva 19, dividido entre três artes, Farmácia, Música e Xadrez... “São três modalidades que me fascinam, a Farmácia é uma vocação antiga, sabia o que queria desde o Colegial. Me ingressei na FCFRP/USP (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP) e estou me identificando muito com o curso. A música nasceu quando fiz as primeiras dublagens no FACC, na Escola Coronel, dali comecei no violão, e o Xadrez, foi com Gilberto Cardoso, no CSXD (Clube Sacramentano de Xadrez e Dama) desde os 7 anos, confessou em entrevista ao ET esta semana, curtindo as férias na casa dos pais, Pedro Rogério Ribeiro Silva e Salete Aparecida Borges.

Questionado sobre o futuro, Victor disse que não vai dispensar nenhuma das vocações. Meu desejo é conciliar as três atividades. Vou trabalhar como farmacêutico na área de pesquisa, na minha banda e no coral e cultivando o hábito do xadrez. 

A paixão pela música começou com projetos escolares 

Mas como é que une Farmácia com música? Victor explicou, voltando lá na 8ª série. “Eu estava na 8ª série e, na escola Coronel tem o FACC, onde eu queria me apresentar. Então meus amigos e eu fomos aprender a tocar para quando chegássemos no Colegial, pudéssemos participar. Antes do FACC eu já havia participado do GeoMusic, da professora Mônica e gostei  muito.  E desde então não parei mais, passei a participar de apresentações na cidade, tocando e cantando. Na mudança para  Ribeirão Preto, levei a música na bagagem,  bossa nova, rock clássico, MPB, samba e, temos uma banda, “Os Absolutistas” com a turma da república. A banda é bem eclética e tocamos em festas, barzinhos...”, revela.

 Mas mais que isso, Victor participa do projeto “Aprender com cultura e extensão” da USP, no Coral 'Madrigal Revivis', que faz parte dos cursos de extensão da universidade, como formação do indivíduo. “Havia uma bolsa para “Talentos Musicais Anônimos”, eu me inscrevi, para a entrevista com o maestro do Coral, Sérgio Alberto de Oliveira. Ele pediu que levasse um instrumento e, claro, levei o violão. Depois de tocar e cantar, o maestro fez uma avaliação. E aí veio a boa notícia: eu poderia me tornar um cantor lírico. Só que eu já fazia parte do Coral Cênico, dentro do meu estilo. Hoje, faço parte dos dois”. 

A participação no Madrigal Revivis rendeu a Victor, também, a bolsa moradia, que até então era por sua conta; a fazer aulas de canto e técnica vocal, até alcançar uma posição de monitor. “Como monitor, podemos fazer produção de eventos dos quatro corais da universidade”, explicou.

A última apresentação do Madrigal Revivis foi no dia 13/12, com a peça “Missa da Coroação”, de W.A Mozart, na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto, em comemoração aos 45 anos do Coral. Na oportunidade, foram apresentadas também as peças Agnus Dei, de Samuel Barber e To The Mother in Brazil: Salve Regina, de Lars Jansson.

A trajetória escolar de Victor começou no Pré Escolar Sílvia Vieira, passou pelo Afonso Pena no Fundamental I, onde ingressou também no Clube Sacramentano de Xadrez e Dama. A partir da 7ª série ao 2º Colegial, estudou na Escola Coronel, mas o 3º ano foi feito no Colégio Rousseau. Depois, fez um ano de cursinho no COC de Uberaba até chegar à universidade, no início de 2015. 

No Xadrez, que exercita não com a dedicação que gostaria, revela-se m exímio  jogador. Em  maio de 2015, representando a Faculdade de Farmácia no campeonato promovido pela USP entre suas faculdades, Victor sagrou-se  campeão, recebendo a medalha, 'Taça Laurp USP RP Xadrez 2015'.