Wagner Luiz de Sousa (foto) morreu vítima e enforcamento na madrugada do sábado 21. De acordo com a irmã, Cleonida Maria de Oliveira, sua esposa Rose relatou que Wagner se levantou de madrugada, foi ao banheiro e como não retornava, ela foi averiguar e o encontrou preso pelo cinto no banheiro. Quando a PM chegou ao local, o marido já estava morto. O IML foi acionado e seu corpo encaminhado para Araxá. Liberado para a família o corpo de Wagner chegou a Sacramento por volta das 13h para o velório e o sepultamento realizado às 18h.
Para a família, não há uma explicação para o desatino de Wagner. Mas de acordo com Cleonilda, no velório, companheiros de serviço na Comercial São Valério, teriam dito que ele disse que iria dar um fim à vida. “Quando as pessoas falam essas coisas, ninguém acredita, a gente nem dá muita bola, ignora, dá conselho, e logo muda de assunto. A gente não dá trégua”, afirma e completa que, desde o falecimento da mãe, Albertina Antonia de Sousa, há pouco mais de dois meses (14/09), Waguinho, como era conhecido, o caçula dos filhos, estava muito triste. “Ele andava choroso, reclamava muito, depois parou, mas ele estava meio depressivo...”, relatou Cleonilda.
Foi um grande torcedor do Corinthians e vibrou com o título, recentemente conquistado, comemorando o quanto pôde com a grande galera corintiana da cidade. No velório, vestindo a camisa do Corinthians, Waguinho foi velado por familiares e amigos com a bandeira no clube sobre seu féretro e com ela foi enterrado no Cemitério São Francisco de Assis, após as exéquias.
Waguinho deixa além da companheira Rose, quatro filhas e seis netos. Deixa também amigos e duas irmãs, Maria Madalena e Cleonida. O laudo do IML sai em trinta dias.