Rita Afonso de Almeida Giani morreu na manhã do domingo 27 aos 101 anos completos em 10/04. Seu corpo foi velado por familiares, amigos e conhecidos, no Velório ´Maurício Bonatti' e sepultado na segunda-feira, às 9h, após as exéquias proferidas pelo vigário paroquial, padre Gil Araújo.
Viúva de Antônio Giani, Rita, deixa os filhos Ronaldo (Amélia), Roberto (Elza), Valda (Célio),Robson (Cirene), Luiz Antonio (Ana Luisa), Carlos Franklin, Maria Regina (João), Antonio, José Ricardo (Maria Cecília) e Maria Inês (Mauricio), netos e bisnetos. Mas deixa, sobretudo, um grande legado.
Por ocasião de seus centenário, em 10/04/2014, numa entrevista ao ET, os filhos Maria Inês, José Ricardo e Ronaldo, definiram muito bem a mãe: “Mamãe nunca fazia queixas, não lamentava da vida. Trabalhava ao extremo e ainda sobrava-lhe tempo para cuidar de tudo e de todos, dos filhos e de papai. A vida inteira, ela trabalhou na igreja, abria e fechava e quando voltava, nos reuníamos para rezar o terço. E sempre gostou de cantar.... Mamãe criou-nos com muito amor, com muitos exemplos. Aliás, ela reclamava sim, de uma coisa, se o papai não a beijasse. Ela dizia: “Hoje o Antonio não me deu um beijo”. Só que isso era mútuo, ele também reclamava. Eles eram exemplares. Nossa casa sempre cheia... uma felicidade”. Para os familiares e amigos ficam os exemplos, as lembranças e a saudade, e, sobretudo, fica a certeza de uma vida bem vivida, de um exemplo de mulher.
Pelo que dona Rita representou para a sociedade sacramentana, pelos seus méritos, recebeu em 31/05/1991, data da festa da Padroeira, das mãos do então prefeito, José Alberto Bernardes Borges, a Comenda da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, a mais alta honraria do município e, pelo seu centenário, ela recebeu do prefeito Bruno Scalon Cordeiro, um cartão de prata.