Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Oralda e filhas se destacam no artesanato

Edição nº 1476 - 31 Julho 2015

Oralda Martins Manzan e as filhas, Vânia Beatriz, professora aposentada, e Ana Maria, psicóloga, que vêm se destacando na cidade com a confecção de artesanato, realizaram no último dia 25 a terceira exposição de seus trabalhos.

Herança de família, a arte foi iniciada com a matriarca crocheteira, Alda Martins, depois com a filha, Oralda Martins Manzan, especialmente como costureira durante longos anos em casa, como profissional e voluntária de indumentárias para a Igreja e para os teatros realizados no tempo do Seminário do Santíssimo Redentor. E, hoje, se dedica a ajudar as filhas, a terceira geração de artesãs da família, na confecção de seus produtos. 

Visitando a exposição o ET entrevistou as artesãs que puderam falar um pouco sobre o trabalho. Ana Maria  explica que o interesse pelo artesanato ganhou voga já na atividade como psicóloga, na APAE de Ribeirão Preto, onde trabalha e coordena grupos de famílias. 

“- Iniciamos uma atividade para geração de renda às mães que não tinham condições de trabalhar, por  dedicarem tempo exclusivo aos seus filhos. Comecei com elas fazendo uma colcha de histórias, em que elas contavam histórias sobre seus filhos, fazendo nascer o interesse pelo artesanato que se reavivou em mim. E, hoje, além de trabalhar em consultório, faço  aulas com o grupo três vezes por semana”, conta.  

De acordo com Ana Maria, o trabalho realizado na Apae é muito rico. “Muita gente abandona a profissão para se dedicar às artes, mas eu não, porque essa arte acaba agregando qualidade ao trabalho que realizou, isto é, a gente une psicologia com artesanato como processo terapêutico”, explica. 

O trio de artesãs, oferecem uma gama de peças para uso pessoal, para o lar, veículos  e para as pessoas de bom gosto. Além de enfeites, são peças para inúmeras utilidades. Tudo em tecido e crochê, bordados com os pontos antigos, os chamados 'pontos da vovó'. 

A arte da fabricação de licores artesanais fica por conta da filha primogênita, Vânia Beatriz. “Sempre gostei de fazer licores, e há três anos, por incentivo e a convite do primo Carlinhos, que tem loja em Uberaba, iniciei uma produção para ser comercializada. Fiz a prova, deu certo, e não parei mais. Além de Carlinhos, Ana vende em Ribeirão Preto e em São Joaquim a Barra. “Vou fabricando a medida da demanda”, explica, destacando que licor é uma bebida artesanal com um mínimo de porcentagem alcóolica.

Vânia produz atualmente 16 sabores de licores, dentre eles, estão o de figo, pitanga, acerola, coco, pêssego, chocolate com pimenta, mexerica, café, dentre outros.  Os licores são comercializados em embalagens de diversos tamanhos, inclusive para presentes e como lembranças de casamento com rótulos especiais. 

As pessoas interessadas podem ligar para os telefones, 3351-1543 e 3351-1816.