Natan de malas prontas para a Hungria

 
O acadêmico de Engenharia Mecânica, na Unifei, Natan Araújo Moura Leite 21está de malas prontas para a Universidade BME (Budapest University of Technology and Economics), de Budapeste, capital da Hungria, através do programa do Governo Federal, Ciências  Sem Fronteiras.
 Natural de Campinas (SP), Natan é filho de Joel Vilela de Moura Leite e da sacramentana, Izabel Cristina de Araújo Moura Leite. Chegou a Sacramento em 2004, com 11 anos e aqui cursou as séries finais do ensino fundamental. No meio do segundo ano do ensino médio, julho de 2010, através do intercâmbio rotariano, Natan fez sua primeira experiência no exterior, permanecendo nos Estados Unidos por um ano.
De volta ao Brasil, antes de concluir o Colegial no Colégio Rousseau, fez o Enem obtendo média 771, o que lhe propiciou o ingresso na Unifei (Universidade Federal de Itajubá), onde cursa o 4º ano de Engenharia Mecânica. Na fase de estágio, Natan optou por um trabalho no exterior. 
Passando as últimas semanas de férias em Sacramento, proferiu palestra ao rotarianos e interactianos, na segunda-feira 20, falando sobre sua experiência nos EUA, ressaltando a importância de um contato com culturas, modos de vida, costumes e educação diferentes.
“- Deixei para os jovens a importância de buscar novas experiências, sair da rotina, ir além dos livros e buscar coisas que agreguem, ajudem a abrir a mente”, resumiu em entrevista ao ET. 
Sobre o estágio em Budapeste, afirmando que não terá problemas com o idioma, uma vez que a língua corrente na universidade é o Inglês, o universitário revelou os objetivos de sua permanência no país europeu.  “Como nos EUA, a primeira coisa que busco é ver coisas, língua, culturas diferentes, uma vez que a universidade é internacional, tendo como ponto forte o trabalho com softwares nas várias áreas de engenharia, inclusive em designers de veículos”. 
Diz mais Natal ao ET que desta vez vai ter uma experiência mais madura. “Neste estágio estarei vivendo em Budapeste por conta própria e estudando em uma escola aberta para o mundo todo, sobretudo aos asiáticos. Acredito que esse contato multicultural vai me servir muito para abrir a visão”, reconheceu, ressaltando a importância da experiência na Europa.
“- A comunidade Europeia dá perspectivas bem maiores sobre as matérias e trabalho”, revela e completa: “É importante que busquemos algo mais, não podemos nos fechar somente para o curso, devemos ir além de só estudar e fazer estágios, precisamos procurar experiências exteriores. Tudo isso vai agregar aos conhecimentos que adquirimos com o curso no Brasil”.
A BMF é uma universidade que conta com mais de 300 anos, inclusive com uma arquitetura histórica e é referência no centro e leste Europeu. De acordo com Natan, é uma universidade que tem se mostrado muito receptiva a alunos brasileiros.