O principal objetivo da medida, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), é a redução da demanda no período de ponta, entre as 18h e as 21h. A estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão para reduzir o gasto de energia. Em Minas Gerais, a Cemig espera uma redução de demanda máxima de 4%, o que equivale a 332 MW, o que corresponde à demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes.
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão representa uma redução da demanda, em média, de 4% a 5% e poupa o país de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação atinge o pico.
O horário de verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1º/10/1931 de 1931, através do Decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional. De lá para cá, até 1985, houve vários períodos em que este horário não foi adotado, mas em 1985 ele passou a ser adotado anualmente em todo o país e, aos poucos foi reduzindo a área de abrangência. Atualmente o horário brasileiro de verão é regulamentado pelo Decreto 8.112, de 30 de setembro de 2013 e vigora nos 10 estados que formam as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ele começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente, exceto quando coincide com o carnaval, caso em que é postergado para o domingo seguinte. (Agência Brasil/Redação ET)