Há pessoas que fazem parte de nossa vida e que amamos como filho. Alencar foi uma dessas pessoas que fez parte muito forte de nosso mundo. Nasceu no dia 26 de março de 1950 e foi a alegria dos pais: Ivomir e Augusta. Cresceu em um lar feliz e teve uma infância tranquila. Peralta, como toda criança de sua idade, seus irmãos o chamavam de galo, apelido dado pelo tio Sura, pois quando queria alguma coisa, sabia querer e brigava até conseguir o seu intento. Foi ainda solteiro, para Santo André SP começar a vida de trabalho, onde morou por muito anos. Já moço, namorado de nossa filha Maria Augusta (Dudu), soube conquistar a nossa amizade e afeição. Botafoguense apaixonado, assistia as partidas de seu time de coração tomando uma cervejinha bem gelada. Sua doença nos abalou muito, escondendo a mesma de nós para não nos fazer sofrer. Foi um grande guerreiro, lutou heroicamente contra a terrível doença mas sempre aceitando a vontade de Deus. Foi um verdadeiro galo de briga nesta luta pela vida, mas no dia 27 de fevereiro sua luta terminou, deixando
em nossos corações a mais pungente das saudades.
Foi marido exemplar, cumpridor de seus deveres, para com sua esposa Maria Augusta (Dudu), pai cheio de ternura, amoroso, bom, carinhoso para os filhos Natasha (Márcio), Alencarzinho (Thalita), Gabriela (Saulo) e para os netinhos Clara, Lucas e Laura, que viam na sua pessoa o melhor vovô do mundo.
Assim foi Alencar, honesto, trabalhador, amoroso, bom, prestativo, amigo, muito caridoso e devotado à família. Que sua falta nos una ainda mais em torno de um sentimento de amor que cria laços infinitos. Alencar, o nosso agradecimento, meu, de Almir e de nossos filhos por tudo o que você foi e por tudo que você fez por nós. Não choremos sua falta, antes como uma ausência do que como uma perda, procuremo-lo onde ele está, junto de Deus.
De Sua sogra Maria Aparecida Miranda Borges Afonso