Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Uma semana de saudades...

Edição n° 1310 - 18 Maio 2012

Othaydes Ferreira da Costa 

 

Othaydes Ferreira da Costa, 81, morreu na quinta-feira, 10, no Hospital São Domingos em Uberaba, onde estava internado  desde o dia 28 de abril, vítima de insuficiência respiratória, após ter sofrido três acidentes vasculares encefálicos. Trasladado para Sacramento, o seu corpo foi velado em sua residência por familiares e um grande número de amigos, e sepultado na sexta-feira,11.

Othaydes deixa a esposa  Dorvalite Fornazier da Costa, quatro filhos Sérgio Antônio; Rosa Maria ( José Antônio Drigo); Ailto Luiz (Maísa Aparecida de Souza Fornazier);  Elislene Fornazier Ferreira e cinco netos, além de um grande legado de trabalho, honestidade,  exemplos,  doação para todos e uma grande história de vida. 

Othaydes nasceu e morou na zona rural, na região da Jaguarinha, até1967, quando então decidiu vir para a cidade, para dar estudos aos filhos. De acordo com as filhas, Rosa e Elislene, era um homem simples, de poucas palavras, mas exemplo de fé, força e oração, coração grandioso e muito disponibilidade para o serviço a Deus e sua Igreja. 

Othaydes sempre foi ativo na participação da comunidade durante toda sua vida, desde a época em que morava na Jaguarinha.

 “- Papai participou do primeiro ECC – Encontro de Casais com Cristo, em Sacramento (1975), foi agente da Pastoral da Saúde, participou do CEREA por mais  ou menos 30 anos e era Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística há 30 anos. Com todo zelo e muita alegria levava a Eucaristia a vários enfermos. Papai tinha também grande devoção a Santos Reis e verdadeira paixão em cantar na Folia de Santos Reis e fez isto até os últimos anos. De maneira simples e sutil, papai nos ensinou os verdadeiros valores da vida, amando a todos e sendo amado por todos aqueles que o conheciam”, afirmam as filhas.

 

Neném  Bárbara 

 

Joaquim Isabel  de Souza, mais conhecido por Neném Bárbara, morreu por volta das 19h, da quarta-feira, 9, na Santa Casa de Misericórdia de Sacramento, após três dias de internação. 

De acordo com a filha Marly, seu pai, que a vida inteira se dedicou às lides na fazenda Boa Vista,  há dez  meses lutava contra um câncer no estômago. Passou por cirurgia e seguia no tratamento, até que no domingo,6,  foi internado por volta das 21h. “Já estávamos meio preparados, porque o caso dele era complicado. O  médico já havia nos prevenido que pouco poderia ser feito e que ele tinha pouco tempo de vida”. 

Neném Bárbara foi sepultado na quinta-feira, após as exéquias proferidas pelo pastor protestante, Paulo Roberto Magri, de Uberaba. Joaquim deixa a esposa de 57 anos de união, Ágda Maria de Jesus, as filhas Marly e Marlene, genros, três netos e quatro bisnetos. 

 

Nair Vaz da Costa 

 

Dona Nair, 68,  morreu por volta das 11h da manhã da quinta-feira,em Uberaba, para onde havia sido levada no dia anterior pelos filhos, devido a problemas pulmonares. Trasladada para Sacramento, Nair foi velada por familiares e amigos e foi sepultada às10h da manhã da sexta-feira, 11, após as exéquias proferidas por Pe. André Camargos. 

De acordo com o filho, Geovane, a mãe, moradora na fazenda Gameleira, desde o ano passado vinha tratando de  problemas em consequência de duas embolias pulmonares. “Os problemas agravaram com uma gripe que ela teve. Na noite da quarta-feira, ela passou muito mal e, na quinta-feira, nós a levamos para Uberaba, onde fazia tratamento. Ela internou às 9h30 e por volta das 11h, ela faleceu. É um vazio muito grande que fica. Só quem passou por isso, sabe o que é viver essas perdas”, confessou Geovane.  

Nair Vaz da Costa deixa o marido Otacílio Januário da Costa, três filhos, Geovane (Ana Luisa), José Gaspar e Guilherme e cinco netos.

 

José Batista de Oliveira 

 

José Batista de Oliveira, 98, mais conhecido como Zé Batista, morreu na quinta-feira, 10, na Santa Casa de Sacramento, depois de um breve sofrimento, em consequência da idade. Velado por familiares e amigos, seu Zé foi sepultado na sexta-feira, às 8h, após missa celebrada no velório pelo filho, Pe.Luiz Carlos de Oliveira e confrades. 

José Batista deixa a esposa de 75 anos de união conjugal, Alda Borges de Oliveira, sete filhos:  Ismar, Edmar, Marly, Luiz Carlos, Antonio Carlos, José Walter e Vânia Regina, filhos que lhe deram 18 netos e 18 bisnetos. 

Além do exemplo familiar, José Batista deixa como legado uma grande história de vida, como trabalhador  na fazenda com a família, depois foi fabricante da famosa cachaça Batista. Até que decidiu mudar para a cidade para a educação dos filhos, mas continuou o trabalho na fabricação de cachaça. 

Apesar da idade avançada, José Batista tinha boa saúde e mantinha-se lúcido e alegre. Mesmo enfrentando muitos problemas estava  sempre brincalhão e tinha uma piadinha gostosa para alegrar o ambiente. 

Gilson Alves de Oliveira
Morreu aos 71 anos, no dia 10 de maio na Santa Casa de  Misericórdia de Sacramento e foi  sepultado no mesmo dia, após ser  velado por amigos e familiares e receber as exéquias proferidas por Pe. André Camargos.
Gilson, conhecido como Gilson Bochecha,  era filho de Orígenes José Alves  e de  Maria de Oliveira Alves. Foi o amigo de todos, o grande companheiro de Lecy Luiza de Oliveira, nos  46 anos de união e pai exemplar para os filhos,  José Ricardo, Carlos Henrique e Ana Carolina e o vovô querido  de Paulo Augusto, Caio, Arthur e Pedro Henrique. Sua vida foi de trabalho  como açougueiro, serralheiro,  mas dedicou a maior parte de sua vida à atividade de  carpinteiro. 
Para os filhos, Gilson  foi “um homem tranquilo, companheiro que  sempre gostava de soltar suas piadinhas.  Marido exemplar, pai maravilhoso, enfim, um parceiro de verdade e amigo de todas as horas”.  
Edina Borges Mendes
A Profa. Edina, mais conhecida como Edina do Romim, era filha do saudoso Borjão (Deoclydes Borges) e de Maria Borges da Silva. Até o 3º ano primário estudou na fazenda onde nasceu, com os irmãos, José Carlos, Ebi e Edson (Som). Depois, continuou os estudos no Colégio S. Domingos, em Araxá, onde concluiu o Magistério. 
Jovem, manifestou o desejo de seguir vida religiosa, junto às irmãs dominicanas, de Uberaba, onde tornou-se noviça e freira, com o nome de Irmã Vitória Helena, durante sete anos, quando deixou o convento, depois de um ano refletindo sobre suas dúvidas. 
Retorna a Sacramento e inicia seu trabalho profissional como professora, dedicada e carinhosa com as crianças, da EE Afonso Pena e, mais tarde como diretora da E.M. Pré Escolar Sílvia Vieira, até se aposentar, em 1991. Muito religiosa, foi também catequista durante muitos anos e uma conselheira para todas as horas. Caridosa, ajudava a todos que necessitavam.
Casou-se com o dentista Rômulo Mendes Neto com quem teve três filhos, Luiz Rômulo, Valéria e José Ricardo. Criaram também sua afilhada Cleusa. Mãe zeloza, extremamente amorosa, formou uma família unida e feliz.
Antes de falecer, pôde realizar seu grande sonho, ser avó.. Recebeu como presente Divino, sua doce netinha, Gabriela.