O mestre de obras e pedreiro, Antenor José de Freitas, ganhou dia 30, uma big festa, preparada pela esposa, Luiza Augusta de Freitas, os filhos Luiz Carlos (Suraya), Lúcia (Miltom), Terezinha (Thales), Marzola (Aline), Marilene e Marcos Luiz (Ana Mara) e netos, para celebrar o seu aniversário, 26 de maio, no salão de festas da Loja Maçônica Acácia do Borá, muito prestigiada por familiares e amigos.
Palavras de carinho não faltaram no encontro. Emoção, declarações de amor da esposa Luíza e dos filhos, narrando aos poucos e agradecendo a Deus pelos bem vividos 68 anos do esposo e pai.
De origem rural, Antenor nasceu e se criou nas barrancas do rio das Velhas, na região das Palmeiras. Lá ele estudou até o quarto ano primário e ficou na fazenda sempre ajudando os pais, que tinham nove filhos. Como primogênito, pegou logo na lida rural para ajudar no sustento da família, ali passando a adolescência e a juventude.
Um belo dia!.. “Sempre tem um belo dia na vida dos casais”, lembra a simpática esposa Luíza, contando que “o time de futebol dos Diogos, onde eu nasci e morava, foi jogar na fazenda do pai de Antenor. No jogo de volta, entre as moças que assistiam ao jogo, lá estava eu percebendo as jogadas de apenas um entre os 22 jogadores do campo”.
Foi amor, assim, daqueles fulminantes. Nove meses depois estavam casados. No dia 8 de abril de 1966, o missionário redentorista, Pe. Menezes, oficializava a união matrimonial do casal, na Igreja Matriz. “Eu tinha 23 anos. E assim estamos vivendo um grande amor há 44 anos”, reconhece Luíza.
De volta para a lida rural, Antenor e Luíza resolveram se mudar prá cidade depois do nascimento dos três primeiros filhos. “Na verdade, eu vim na frente com as crianças e Antenor continuou lá. Ele trabalhava com vacina de gado, ficava percorrendo as fazendas. Mas não era muito fácil ele ficar lá e a gente aqui. Aí ele veio tentar serviço de pedreiro, porque tinha um pouco de conhecimento e logo ele se entrosou”. Após morar algum tempo no bairro do Rosário, a família mudou-se para a rua Antenor Germano, onde nasceram os outros três filhos,
e onde moram até hoje.
Deixando a prática pecuária de mais de 20 anos, na cidade, Antenor começou enfrentando o competitivo e diferente mercado de trabalho. Com o pedreiro Leonides Spirandelli, aperfeiçoou sua prática e logo estava fazendo suas primeiras construções. “Foi uma vida de altos e baixos” reconhece Anternor, mas muito feliz e agradecido por todo esse tempo. “Só tenho que agradecer a Deus pelo dom da vida e por tudo que construí com Luíza”, disse emocionado aos familiares, agradecendo também pela festa.
Falando sobre a emoção do marido, Luíza disse que ele parecia um menino. “ Ele estava realmente feliz, parecia uma criança vislumbrado com seu aniversário. A empolgação dele foi demais, começando antes da festa. Ficava só perguntando, enumerando quem deveria ser convidado. Ele era como uma criança fazendo aniversário. Quando chegou o dia, ele não cabia em si de felicidade. E, para nós, a felicidade dele era a nossa felicidade”, disse mais a esposa.
Na festa Antenor teve direito a música ao vivo. Lá estava o cunhado Messias que forma trio com José Eurípedes e o sanfoneiro Agnelo, de Tapira, além de Jaiminho Sanfoneiro e seu trio, todos fazendo um show de música sertaneja, que ele gosta muito. “Ele se emocionou com um vídeo que o Carlinhos fez da família, desde os antepassados, irmãos, sobrinhos, filhos. Foi muita emoção pra ele. Mas ele era pura felicidade, até na hora do improviso das homenagens. Ele ficou muito feliz”, contou Luiza.
As dificuldades da vida, por certo foram superadas graças à fé em Deus e à religiosidade que sempre nortearam a vida da família Freitas e Diogos. “Antenor foi da Irmandade do Santíssimo, foi Ministro da Eucaristia, e é muito católico. Gostava de ajudar, sempre trabalhou muitos nas festas como leiloeiro, uma coisa que ele sempre gostou”, recorda Luiza, só lamentando uma coisa: “O Antenor pegou um serviço em Uberlândia e só vem prá casa nos finais de semana. É difícil ficar sem ele”.