Madrinha, minha querida madrinha!

Usando as palavras do inesquecível compositor Renato Russo, que em uma de suas músicas disse: “É tão estranho, os bons morrem jovens, assim parece ser, quando me lembro de você que acabou indo embora, cedo demais, e, cedo demais”...

Está tudo tão confuso ainda, a dor da triste notícia, a saudade que já começou a bater... Sonho? Pesadelo? Realidade dura que temos que conviver.

Desde criança, inúmeras vezes escutei: “Essa menina puxou a madrinha!”, sempre gosteis de ouvir, e agora, me orgulho ainda mais, pois seguirei lembrando da alegria incondicional estampada em seus lindos olhos claro, que apesar do sofrimento, não deixaram de brilhar.

Naquela manhã de sábado ensolarado, ouviu o chamado de Deus e com entrada triunfal, foi recebida ao som da orquestra de anjos celestes, o céu azul está em festa!

Tenho certeza que o vazio que estamos sentindo será preenchido pela bondade que você espalhou através de suas mãos de fada, porém, o gosto divino daquele doce ninguém mais irá saborear, pois jamais alguém conseguirá fazer os “docinhos da Tatá”!

Meu eterno amor, Sharon