Lero Lero Social

“Ficamos lá no meio daquele mato, passando todas as necessidades. Esperamos papai e nosso irmão uma noite, um dia, uma semana, um mês, meses, anos  e nunca mais...’’.

(De Abadia Pereira, neste jornal)

Extinção da taxa de telefonia

O vereador Luis Antônio Sinhoreli apresentou requerimento solicitando o envio de ofício à Mesa Diretora da Câmara Federal, solicitando dos Deputados as providências necessárias para a aprovação do Projeto de Lei que tramita há cerca de sete anos naquela casa, referente à extinção da taxa de uso residencial de telefone fixo e celular pós-pago. De acordo com o vereador, o aludido projeto já foi colocado em discussão e votação, mas a pedido  de deputados, foi retirado da pauta. Para Sinhoreli, é injusto o consumidor pagar por algo que não utiliza. A referida taxa, no valor de cerca de R$39,00 é cobrada mensalmente nas contas de telefone.

Chiquinha Acessórios

Chiquinha Acessórios, de Alessandra Maria Rezende, mais conhecida como Chiquinha Sacoleira, é o mais novo point da moda feminina na cidade, inaugurado no dia 6, no centro da cidade. “Há tempos eu trabalhava como sacoleira, fazendo moda para as mulheres sacramentanas, mas sempre nutria o sonho de ter a minha loja e oferecer um melhor atendimento às freguesas e agora a  oportunidade surgiu, aí está, um presente meu às minhas clientes”, justificou.

Na Chiquinha Acessórios, que abriu suas portas em ritmo de carnaval, as clientes encontram uma variadíssima linha de jeans, blusas, bolsas, lindas e finísssimas bijuterias, semi-joias,  carteiras e muito mais.  As opções de pagamentos ficam à escolha do cliente, pela loja, Credpar ou CredSacra. 

Sacramentana, Alessandra é filha de Francisco de Paula Rezende, de saudosa memória, e Maria das Dores Rezende. “Somos duas ‘chiquinhas’ na família, primeiro a Chiquinha da Terra Roxa (Célia), aí na escola, os colegas começaram a me chamar de ‘Chiquinha mais nova’, e pegou o apelido. Agora vem a Chiquinha Acessórios”. Chiquinha Acessórios, ‘Renovando seu estilo’, espera a sua visita na avenida Benedito Valadares, 162. Telefone: 8822-0981.

Eles & Elas

Joseane Aparecida e Cleomar casaram-se às 9h00 da manhã da segunda-feira, 8, em cerimônia realizada no Cartório de Registros Civil. familiares e amigos foram abraçar os recém casados.  Joseane é filha de Jadir Costa Barbosa e de Maria das Dores Barbosa e Cleomar, filho de Abadio Belai e Celina Seabra Belai. 

Festa dos Baixinhos

Jean Luca completou 2 aninhos no dia 6 e para comemorar a data, papai e mamãe organizaram um bonita festa com os 'Palhaços' (ET Decorações). E quem gostou foi a galerinha que se esbaldou até a hora do 'parabéns pra você', entoado por familiares e amigos, que foram anfitrionados pelos pais, Flaviane de Souza Soares e Ricardo a Silva Oliveira. 

Chorinho Novo

Uma galerinha esperta chegou para o reinado de Momo. A alegria e agitação nos seus lares é total...

 3, Miguel, filho de Ana Paula Aparecida Telon Dias e de Francivaldo de Jesus Figueiredo Saraiva.  Geane Eduarda, filha de Cláudia Santos Rodrigues e de Eduardo Valério dos Santos.  4, Keven Eurípedes, filho de Maria Adelaine da Silva e de Ademilson Eurípedes Camilo. Marcella, filha de Aparecida Rosa da Silva. 5, Luiz Gustavo, filho de Daiany da Silva Menezes. 8, José Manoel, filho de Gabriela Santana dos Reis e de Daniel de Sousa e Silva. 10, Jean Carlos, filho de Maria de Lourdes Lino dos Santos e de Marcos Antônio da Silva. Maria Luiza, filha de Saionara Cássia da Cruz e de Denides Eurípedes Alves. 11, Gustavo, filho de Vanessa Nascimento da Trindade e de Cosme Lisboa da Silva. (Significado dos nomes no site: www.significado.origem.nom.br e outros.)

Celso Lopes

Sentindo uma alegria que parece não caber dentro do peito`, com bem definiu, Festejando a formatura em Administração e Ciências Contábeis, pela Facthus, o jovem Celso Lopes, filho de Gerson Lopes e Luzia Maria de Fátima Lopes. As solenidades constaram de Aula da Saudade, Missa em ação de graças e Colação de Grau, no Centro de Eventos da ABCZ, dia 2 de fevereiro. O Baile de Formatura aconteceu dia 6, na Casa do Folclore. 

Abdias Nascimento é indicado para o Prêmio Nobel da Paz

O nome de Abdias Nascimento, que mereceu o Prêmio de Direitos Humanos, está indicado oficialmente ao Prêmio Nobel da Paz de 2010.  A indicação do ativista em  Oslo, na Noruega, foi apresentada pelo cientista político, Clóvis Brigagão Fellow, do Instituto Nobel, e ex-presidente da Associação Internacional de Pesquisa da Paz.  A indicação é um reconhecimento do trabalho desse intelectual em mais de sete décadas de luta contra o racismo e pelos direitos humanos no Brasil e no mundo. No Brasil,  professor Abdias foi recomendado para o Prêmio Nobel da Paz pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, com o apoio de diversas entidades, autoridades  e organizações brasileiras e internacionais. 

Natural de Franca, SP, a vida do professor Abdias foi marcada pelo ideal de luta, pela visualização de um tema que por muito tempo foi encoberto pela sociedade: a existência do racismo no Brasil. Abdias, contemporâneo de ativistas como Martin Luther King (1929/1968), Prêmio Nobel da Paz em 1964 e Nelson Mandela (1918)  Prêmio Nobel da Paz em 2002,    lutou com eles ativamente contra a Apartheid na África do Sul e pela libertação das colônias africanas, contra as desigualdades raciais, por meio de manifestos, movimentos, artigos e no Brasil se destacou não somente por escancarar essa realidade, mas principalmente por propor medidas para combatê-lo se valendo da arte, da cultura, da inclusão e da política. 

Ao meu pai, Francisco Olívio Bereta

Sem saber por onde começar, resolvi associar livremente, com a lógica do coração. Na pequena Sacramento, costumava-se reconhecer alguém, perguntando: “De quem você é filha?”. Que bom que era assim, pois era o momento em que eu me “achava” e respondia com o peito cheio de orgulho: “Do Doutor Bereta!”. E é motivada por esse orgulho que escrevo algo para você.

Para quem não sabe, meu pai, filho de Jovina Vieira Bereta e de um imigrante italiano, José Bereta, saiu de Sacramento e foi tentar a vida em Curitiba. Lá, trabalhou em um banco, passou aperto, mas conseguiu entrar em Medicina numa das mais concorridas Universidades do país. 

Morou na Casa do Estudante, vivenciou muitas dificuldades e em muitos momentos precisava escolher entre tomar um cafezinho e fazer uma refeição. As condições melhoravam um pouco quando ia visitar os pais e trazia em sua mala queijos para vender. Até pouco tempo atrás ainda tínhamos a tal mala, com as marcas dos queijos, marca de esforço e de simplicidade. 

Conseguiu se “formar doutore”, casou-se com uma linda e doce Curitibana, Sumair, e voltou para Sacramento com duas filhas gêmeas, eu e minha irmã Anne, fazendo-o treinar ainda mais sua Pediatria, que estava apenas começando. 

Já em Sacramento, iniciou uma respeitada carreira na medicina, por mais de vinte anos, sendo o único pediatra da cidade. Eu sei bem como foi difícil esse tempo... trabalho, pressão, dedicação quase que exclusiva. Como eu sofria, ouvindo o telefone tocar e vendo-o sair nas madrugadas frias para atender alguma criança que precisava dos seus cuidados. Você sempre firme, colocava a roupa branca, pegava sua maletinha e sem titubear, corria rumo à sua missão.

Muitos sacramentanos passaram por suas mãos, muitas vidas salvas, outras não foram possíveis, mas tenho certeza de todo o seu esforço e dedicação. Quando tinha uma criança internada em estado grave, eu posso garantir, não pensava em outra coisa.

Fico impressionada com sua fidelidade aos princípios da Medicina e com seu esforço diário de ser cada vez melhor. Até hoje, passa horas diante dos livros e freqüenta mensalmente um curso em Ribeirão Preto há mais de dez anos. Impressiona os novos médicos da família. Como é estudioso, como tem fome de saber e de conhecer! 

Para quem duvida do conhecimento que guarda meu Magrelinho, aí vai mais uma história: há alguns anos, minha prima, recém saída da faculdade de Medicina, fazendo R1 de Radiologia, me disse: “... hoje eu pego seu pai, aprendi uma coisa na faculdade que eu tenho certeza de que ele não sabe!”. Ela lançou a tal pergunta e sem muita cerimônia meu pai respondeu e ela completou “Desisto, ele sabe mesmo!”. Ultimamente, tem estudado até Psicanálise, para tentar entender melhor suas crianças e as mães. 

Trinta anos se passaram e, hoje, a Santa Casa fica mais pobre e daqui uns dias, também deixará seu consultório. Chegou o dia do seu merecido descanso, trabalhará, daqui pra frente com menor carga horária e não mais nesses locais. A notícia já está correndo e com isso uma repercussão. Posso imaginar o que estão sentindo as mães que lhe confiam a saúde de seus filhos.

Tenho certeza de que no coração de cada criança e de cada adulto que cresceu sob seus cuidados existe um sentimento de gratidão, que é a melhor recompensa. E eu sou grata a você por ser esse exemplo de homem e sou grata a Sacramento, por ter sido a terra que recebeu nossas sementes, assim como agradeço a cada sacramentano que fez parte de nossas histórias. 

Desejo a você, nesta nova etapa da vida, força para suportar as mudanças, pois mudança implica perda, dor, mas também crescimento e outras recompensas! Agradeço também a minha mãe, que foi sua companheira em todos os momentos e que iluminou nossos caminhos com tanto amor e doçura. 

Pai, obrigada por ser esse homem digno, esforçado, trabalhador, generoso, justo... por ser do jeito que você é, sem tirar nem por. Obrigada por ter plantado em mim uma semente que me faz ter vontade de ser uma pessoa melhor, por me guiar, por me acompanhar no meu caminho e por fazer da nossa casa em Sacramento um porto-seguro. 

Eu amo você por inteiro, com suas qualidades e defeitos, com suas forças e suas fraquezas. Recorro ao poeta para colocar em palavras o que eu apenas sei sentir: “Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”.

Por tudo isso, hoje, quando me perguntam de quem sou filha, me encho ainda mais de orgulho e admiração para responder, pois vejo você não mais com os olhos idealizados de uma criança, que fazem de um pai um super-herói, mas com os olhos de quem o vê por inteiro, pai, marido, vovô, sogrão, médico, roceiro, às vezes bravo que dá medo, às vezes doce feito mel...humano!!! Que sorte eu tenho de ter você como pai, que sorte tem minha filha de ter você como vovô e como pediatra particular. 

“... o cheiro da terra molhada

Desabrochando o amor

Quem dorme em mim é o meu sertão

Quem passa o que passei na vida

Transforma tudo em flor...”

Assino meu nome e de todas as mulheres do seu harém: Sumair, 

Anne e Helena e também do seu genrão, André. Estaremos sempre ao seu lado!

Com todo meu amor,

Priscila.