Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Futuros moradores do Cajuru 2 questionam paralização da obra

Os mutuários do Residencial Cajuru 2, no bairro Perpétuo Socorro cobram paralisação da obra nas últimas semanas, alegando inclusive que a Caixa teria embargado a obra. A presidenta da Associação dos Moradores do Perpétuo Socorro, informou que, também, tem recebido a mesma cobrança, assim como o gerente da Caixa Econômica Federal, Ludson José Machado. "Sim, eu também já recebi questionamento nesse sentido, perguntando se a Caixa estaria embargando a construção das casas, de futuros moradores como de fornecedores da prefeitura. O que tenho dito é que a Caixa não embarga obra. A função da Caixa é enviar o técnico para fazer a medição do serviço executado e liberar o dinheiro", confirmou, explicando que o repasse é feito de acordo com o andamento da construção. "A própria prefeitura solicita a medição. A Caixa vai, mede e libera o dinheiro pelo que foi medido. A última medição deu 26,85% da obra concluída e a caixa liberou o valor correspondente a essa medição", afirmou.

De acordo ainda com o gerente Ludson, não compete à Caixa a fiscalização se a obra está sendo executada ou não. "A Caixa mede o serviço para liberar as parcelas, quando solicitada pela prefeitura e fiscaliza a obra concluída. A administração da obra é de responsabilidade da prefeitura", disse mais, salientando que a obra deverá estar concluída em dez meses. Se não terminar no prazo, haverá outros procedimentos.

Caixa já atingiu a meta anual

A Caixa Econômica Federal continua investindo em Sacramento, principalmente em projetos habitacionais. A informação é do gerente Ludson. "Tínhamos uma meta para o ano de emprestar R$ 2.4 milhões e já cumprimos. Mas como ainda há demanda continuamos emprestando", disse, satisfeito, salientando que os recursos são destinados principalmente para aquisição ou reformas de imóveis.

O gerente acrescenta, entretanto, um aspecto negativo, a inadimplência de quatro por cento é considerada fora do normal, considerando os juros baixos, de seis por cento ao ano. "É um índice alto, que atribuímos, talvez, à crise do momento e às prioridades de cada família, como farmácia, armazém, e as prestações da Caixa vão ficando, mas a Caixa está executando e tomando casas", finaliza.