Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

CARTAS À REDAÇÃO

Edição n° 1243 - 04 Fevereiro 2011

Indignação

 

Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Sacramento, noite do dia 1 de fevereiro.

À noite um caos, negligência no atendimento à pessoas.

Apenas um médico para atender 30 ou mais pessoas  numa noite.

Várias pessoas à espera de um atendimento e a emergência que chega a cada 30 minutos.

As pessoas ficam inquietas, desesperadas por um atendimento, para amenizar suas dores e febre nas crianças de quase 40ª graus, inclusive meu filho e nada de médico atender, você pergunta à recepcionista cadê o médico?

Ela disse:

Vai demorar um pouco, o médico foi fazer um raio x no paciente lá no CRES.

E nisso passa, 1 hora, 2 horas, 3 horas e nada de médico.

E o desespero das pessoas aumentam até que começam a ficar nervosas e nada de médico.

Depois de passar umas 3 horas de espera o médico chega e chama um paciente. Todos que estão à espera ficam aliviados e falam, graças a Deus que o médico começou a atender.

Assim, que esse paciente sai, antes do médico chamar o 2º paciente, lá vem a ambulância com outra emergência.

E passa mais 1 hora, 2 horas e nada de médico.

Quase meia noite e todos ali à espera  de atendimento médico para aliviar suas dores, o médico abre a porta e disse:

“Olha, estou com um paciente que não tenho previsão de que horas vou terminar!”

A indignação das pessoas é tamanha e o médico disse: “Vou atender vocês, só não sei a hora!”

As pessoas que ali se encontravam precisavam ser atendidas e medicadas, ir embora, dormir e trabalhar no outro dia cedo.

Resumindo, à noite precisa ter 2 médicos de plantão...

Falo isso em nome de todas às pessoas que estavam naquela noite esperando para serem atendidas.

 

Vera Lúcia de Sousa