Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Patrícia Pavanelli, a funcionária nota 10

Edição n° 1263 - 24 Junho 2011

A economiária Patrícia Pavanelli Araujo Alves está curtindo a merecida aposentadoria, após 30 anos de serviços. O dia 23 de maio ficará gravado na história dessa sacramentana, filha do Seu Gilberto e da Da. Nenzinha... cujo trabalho agora, pelo menos nos próximos meses diz ela, é cuidar do marido, Jamir, e do filhão, Renato, 22. “Primeiro vou absorver esta aposentadoria, sentir o gosto de ficar em casa, de passear sem as preocupações profissionais. Depois, vou ver... Deixe o tempo decidir”, disse Patrícia em uma gostosa entrevista entremeada com um farto café da tarde, ao lado do simpático Jamir. 

 

ET - Patrícia, quem nasceu primeiro em Sacramento, a Caixa ou você?  

Patrícia – Na verdade, nossas histórias se confundem. Mas a Caixa chegou um pouquinho antes, falando de minha vida profissional.  Eu fiz concurso para o Banco do Brasil, mas não fui aprovada, a parte de Contabilidade foi muito puxada e eu tinha feito Magistério. 

 

ET - Pudera! Tinha a quem puxar... (risos).

Patrícia - Então, imaginem, filha de Nenzinha, sobrinha da Adail e da tia Cicy (Araçy Pavanelli), eu tinha que ser professora... E cheguei a fazer o Curso Normal.  Mas nunca me interessei pelo magistério. Comecei trabalhando com papai na loja dele e, depois, fui supervisora do IBGE, em 1980, um tempo que incorporei em minha aposentadoria. Prestei o concurso do Banco do Brasil, saí bem em todas as matérias, exceto uma, a Contabilidade, que nunca tinha visto, me reprovou.

 

ET -  E como aconteceu sua entrada na Caixa? 

Patrícia – Ah, essa foi muito interessante... Coisa, sei lá, do destino e do Seu Gilberto! Comecei a ter dores de cabeça e papai me levou a Uberaba para me consultar com um oftalmologista. Naquela cidade, nós nos encontramos com o Roberto Santana, que trabalhava comigo no IBGE, que me perguntou se eu havia feito a inscrição para o concurso da Caixa. E eu nem sabia do concurso. Aquele era o último dia para as inscrições. Papai e eu corremos para o banco. Chegamos, o expediente estava encerrado, mas havia gente lá dentro. Papai conversou com o vigilante, pediu... Teve até uma mentirinha de pneu furado... (risos). Comovido, ele nos deixou entrar. Sorte que eu estava com todos os documentos, só faltava o comprovante de conclusão do segundo grau, mas aí mostrei a carteirinha da faculdade e valeu. Inscrevi-me e me dei bem, graças a Deus. A Caixa começou a funcionar em 1981, em outubro de 1982 comecei a trabalhar. 

 

ET - E o Santana?

Patrícia - Ele não passou, mas conseguiu um ótimo emprego na Unifran, onde está até hoje.

 

ET - E como foi sua trajetória na Caixa... Começou fazendo o quê?

Patrícia - Sou do tempo do balcão.  Naquela época, todo mundo começava, como dizíamos, 'raspando a barriga no balcão'.  E era um tempo que muita gente lembra bem, descontava cheques e fazia depósitos 'no' caixa, com os formulários preenchidos no balcão. Eram filas pra tudo, aliás as filas nunca acabaram. E toda  a papelada era feita a mão, tudo, tudo... Naquela época, o rendimento  da poupança era no dia 1º de cada mês, aí chegavam os 'slips',uns papeizinhos que vinham  e a gente tinha que cortar todos e colocar um por um nos envelopes dos clientes.  Nas contas corrente, tínhamos que fazer anotações de depósitos e retiradas, as contas tinham que ser atualizadas, tudo manual. E mais, eu sou  operadora de telex! Fiz curso. Lá na Caixa consta isso.  (Risos). 

 

ET – Você usava o código Morse?

Patrícia – Oh!! Nem tanto, né?!!! (risos) Era teclado, como das antigas máquinas de escrever. E tudo era enviado e recebido através de telex, balancetes, movimento do dia, as instruções, tudo via telex. Quando começaram aqueles planos econômicos,  chegavam metros e metros de folhas no telex. Era  a noite inteira pra receber, chegava no outro dia e lá estavam metros de folhas.  Tínhamos que ler aquilo e pôr em prática. Acho que os mais novos,  nem sabem o que é telex. E as máquinas registradoras, imensas, pesadas... Mas aí mudei de função.  Saí do balcão e fui trabalhar na Habitação, surgiu uma vaga com a transferência de uma colega e a Divina me chamou para o setor.  E ali eram informações e mais informações... 

 

ET -  Naquele tempo a Caixa já operava com algum projeto de habitação na cidade? 

Patrícia – Sim, foi na época em que o Sr. Isídio Rosa lançou o primeiro loteamento da cidade, o Residencial Maria Rosa, que se transformou mais tarde no bairro. Eu fiz boa parte daqueles financiamentos sozinha, tudo manual. A Caixa funcionava onde é hoje a loja  Lacerda Calçados. Como o espaço ficou pequeno, a Caixa alugou a parte de cima do Salão Paroquial para atender as pessoas. E era um processo demorado, tudo  manual... Eu ficava até dez horas da noite trabalhando com aqueles papeis, sábado, domingo.  Foi muito trabalho. Era um processo complicado. Hoje, o sistema de financiamento habitacional mudou muito, é muito mais fácil e relativamente rápido. Eu vivi dentro da Caixa também a evolução tecnológica...

 

ET – Você viveu nesses quase 30 anos de Caixa uma evolução tecnológica muito grande...

Patrícia – Sem dúvida! Uma grande evolução. Da carteira de habitação passei à Caixa, entre abril de 1987 a dezembro de 1990, quando fui promovida à Supervisora,  cargo que ocupei  até 1995. Na época, éramos dois supervisores, o José Antônio e eu, aí houve uma mudança e passou a ser apenas um Supervisor, foi quando retornei como Caixa, em janeiro de 1996, onde permaneci até setembro de 2010. Quando entrei com o pedido de aposentadoria, pedi pra sair, eu já estava muito cansada, pois é uma função muito desgastante.

 

ET - Exige uma atenção constante, se não leva prejuízo e você é responsável. Já aconteceu de você pagar por algum prejuízo de diferença?

Patrícia - É verdade, temos que ser rápidos, eficientes e atenciosos. Uma bobeira e dançamos. Aconteceu comigo uma vez. No final do dia uma diferença de R$ 2 mil. Paguei a mais a uma cliente, mas que demonstrou dignidade. Percebeu a diferença e retornou à Caixa para me devolver, a Da. Aparecida Bonatti. 

 

ET - Pelo fato de ser uma função desgastante, você tirou, por essa conta do stress, muitas licenças?

Patrícia - Não. Apenas uma durante todo esse tempo. Foi para fazer uma cirurgia no ombro. Mas além do atendimento no balcão, habitação e caixa executivo, eu executei muitas outras tarefas:  preparação e encaminhamento de documentos via malote,  abertura de contas, empréstimos  a pessoas física e jurídica,  compensação,  substituição de gerência e, por fim, atendimento geral. 


ET - E qual é o segredo de ocupar uma função dessas, por mais de 20 anos e sempre alegre, solícita e atenciosa com os clientes? Aliás, por essa conta é que te dedicamos o título, 'Patrícia, a funcionária nota 10'.

Patrícia - Fico muito honrada. Muito obrigada! Sempre tive comigo que trabalhar com pessoas exige isso da gente. Não podemos deixar que os problemas pessoais, problemas de casa nos afetem no trabalho. Todos temos problemas e não foi diferente comigo, mas as pessoas que nos rodeiam merecem o melhor de nós, por isso eu sempre fiz questão de, o máximo que conseguisse, dedicar-me no melhor possível aos outros. Se a gente deixar nossos problemas refletirem nos outros, as coisas complicam, por isso sempre estive alegre, brincalhona, com uma piadinha para os colegas, sempre de bom humor. 

 

ET – Aliás, o ET conversou com alguns funcionários e todos são unânimes em afirmar o seu profissionalismo e seu bom humor com a vida... Seu relacionamento atrás do balcão também foi sempre legal?

Patrícia – Sempre. Tratei todos dentro da Caixa como um igual. Nunca fiz distinção  entre faxineira,  vigilante, telefonista, aprendizes, gerente ou quem quer que fosse.  Sempre me relacionei muito bem com todos, sempre  distribuindo sorrisos, alegria...  E graças a Deus recebi muitos elogios por isso. Inclusive pessoas que trabalharam  na Caixa e que moram ou trabalham fora, mesmo em outras atividades, sempre que vinham a Sacramento passavam por lá para me dar um abraço. Não é maravilhoso isso? Acho que eu posso contabilizar um saldo positivo nesses anos de Caixa...

 

ET - Você conquistou tanto os clientes que tinha até os preferenciais...

Patricia - É engraçado, clientes preferenciais. Eu não tinha clientes preferenciais. Eles é que me escolhiam (risos). Havia clientes que faziam questão de serem atendidos por mim. O Sr. Alcebiádes Scalon, por exemplo, entrava no banco e já gritava “Patrícia!!!” (risos). No começo todo mundo ria. Ele  gritava meu nome e  ia ao guichê 'do' caixa para eu atendê-lo.  Às vezes, ele ia ao banco até três vezes no dia... 

 

 

ET -  Esse carinho, não te traz saudades?

Patrícia – Muitas! Tenho saudades do General Alberto Cunha, Dona Julieta, Dona Licinha Valadares, Sr. Bijó, Dona Olga Tormin, Aresqui, Eurípedes (irmão da Noélia), Sr. Anardino Monteiro, todos já falecidos, mas que me tratavam com muito carinho e faziam questão de serem atendidos por mim. 

 

ET - Aliás, com o Sr. Anardino, você exagerou no tom de voz...

Patrícia - É verdade! (risos). Foi um caso muito engraçado com o Sr. Anardino. No dia do pagamento dos aposentados, a Caixa disponibilizava um caixa só para eles e eu lá. Eu já falo alto por natureza e aumentava o tom para falar com as pessoas idosas. Um dia,  o Sr. Anardino, quase 90 anos, chegou e eu perguntei, bem alto: “E aí Seu Anardino, o que o Sr. está precisando?” E ele rebateu em alto e bom tom:  “Tá gritando comigo por quê? Sou velho, mas não sou surdo”. Foi um riso só dentro da Caixa, dos clientes, colegas e eu... Tenho saudade deles... Meu pai... ia todos os dias me ver com um sorriso no rosto. Chegava e dizia: “Deus te abençoe!” Fazia tchau e ia embora. Até que um dia não voltou mais... 

 

ET - O Dr. Lair Ribeiro, médico expert em comunicação, autor de vários livros sobre o assunto, afirma que existem algumas “palavras mágicas” que abrem todas as portas para a boa comunicação com as pessoas. Quais as suas?

Patrícia – Eu me comunico mais com os gestos, minhas palavras são o sorriso, o carinho e a alegria. E me recordo aqui de outros clientes como Dona Celeste, Dona Ayr Loyola, Aparecida Bonatti, Dona Luzia Bandeira, Sr. Odorico Dias, que gostavam de ser atendidos por mim.  O atendimento ao público é desgastante, cansativo, mas graças a pessoas especiais, que nos tratam com tanto carinho é que consegui trabalhar todos esses anos. Os colegas de trabalho, desde os mais antigos até os mais novos sempre me trataram com carinho e respeito. Eu só tenho a agradecer muito a todos. 

 ET – Durante esse tempo, você conviveu com todos os gerentes da Caixa? 
Patrícia – Menos um. A Caixa teve até hoje 13 gerentes, eu trabalhei com 12.  O  primeiro foi o José Domingos Manzan, mas não trabalhei com ele.  No meu primeiro dia de trabalho o José Domingos tinha sido transferido e chegou o Luiz Antônio Rodrigues. Depois vieram, Marcos Pereira Xavier, João Geraldo Campos,  Ramon Agamenon Magalhães,  Sérgio Cunha Rezende, Vero Vinicius Rômulo Felício, Ayrton Sérgio Martins, Daniel Rabelo Vasconcelos, Ângela Rosa Borges,  Ludson José Machado, Sebastião Otávio Severino  e agora o Valério.  
ET - E funcionários?
Patrícia – Ihh!! Foram muitos, não dá pra nominar. Hoje os mais antigos da Caixa aqui são o José Antônio e  o Lindomar Bonetti que começaram dois meses antes de mim. Mas há outros que começaram também há bem tempo, o Jesus, Celinho, Mário, D. Placidia na limpeza o Anilson como vigilante...  Sempre foi um ir e vir de funcionários na Caixa  e a gente vai guardando as doces lembranças dessas pessoas, cada uma com suas peculiaridades. Hoje, a Caixa conta com 29 funcionários, incluindo os terceirizados e estagiários, mas houve época que tinha bem mais e outra que era bem menos. 
ET – Falando em José Antônio, o seu cupido com Jamir, a gente ficou sabendo que você não foi legal com ele... Pode contar?
Patricia- (Risos) Ah, não é possível, ele não esquece disso. O José Antônio e o Jamir eram muito amigos. E quando o José Antônio e a Bete foram se casar fizeram  a despedida de solteiro juntos. O Jamir tinha um som, uma vitrola e levou para a festa e nessa festa, o José Antônio me apresentou o Jamir. E ele não me perdoa, porque eu não o convidei para ser padrinho de nosso casamento (risos).  Mas a Caixa também deu uma mãozinha. Quando foi pra fazer os crachás, as fotos foram feitas lá no 'Foto do Jamir'. Ele até ajeitou a minha cabeça para a foto... Mas não passou disso (dando uma boa gargalhada). E hoje estamos casados há 24 anos. Essa é uma daquelas coisas boas da vida... E o José Antônio nunca esquece isso e cobra sempre.
ET – Olha, no próximo ano, não esqueçam de convidá-lo para paraninfar as bodas de prata, reparando um esquecimento de 25 anos atrás (risos).  Mas você diz que contabiliza um saldo positivo e, de fato pode, pois foi, inclusive, homenageada várias vezes, não?
Patrícia - Fui e é com emoção que digo isso.  Recebi homenagens e atingi a referência máxima da Caixa. Recebei o prêmio “Economiária Destaque de 1994” e como fazia parte do Rotary Clube, recebi também homenagem do clube e da Casa da Amizade.  Aqui na agência, recebi também várias homenagens e prêmios por ter atingido resultados satisfatórios. E, em 2009, atingi  a referência máxima, que conseguimos acumulando tempo e merecimento. Por antiguidade, o funcionário recebe um 'delta' por ano e,  por merecimento' são vários 'deltas' para a agência dividir. Todos passamos por avaliação da chefia e dos colegas e, de acordo com a classificação, recebemos os 'deltas'. Graças a Deus sempre fui muito bem avaliada, inclusive no ano passado quando já havia atingido o grau máximo. Isso é gratificante...
ET - Patrícia, agora vamos falar um pouquinho do lado pessoal. Você, esposa, mãe, filha, como foi conciliar tudo isso?
Patrícia - Este tempo de aposentadoria estou até estranhando, pois está sendo um momento diferente, porque por quase 30 anos, minha rotina foi de horários, tudo muito corrido, mal tendo tempo de conversar com o marido, filho, amigos. E agora aposentada, graças a Deus,  com saúde vou poder fazer tudo aquilo que não pude curtir, a família, os amigos. 
ET -  O Jamir foi a mãe dentro da casa? 
Patrícia - Nem tanto!! Menos, menos!! (risos). Ele me ajudou muito, muito mesmo. E graças a Deus sempre tive o apoio de Jamir. Mas ele tinha também a sua empresa e era muito puxado o seu serviço. Quando Renato era pequeno, mamãe e papai sempre me ajudaram, levando pra escola, buscando, cuidando, o Jamir também. Esse é um lado da vida que a gente não curtiu  muito por casa do trabalho, mas nos momentos livres sempre busquei compensar. Sou grata ao Jamir, ao Renato pela tolerância. Jamir é um grande marido, amigo, companheiro para todas as horas. Renato é um filho maravilhoso, carinhoso, meu tesouro. Precisa de mais? 

ET - Só curtir, agora.
Patrícia - Isso, agora é curtir... Sou uma pessoa muito rica, só não tenho dinheiro (risos).  Tenho tudo que uma pessoa precisa para ser feliz. Satisfação e alegria de viver. Estou saudável fisicamente e equilibrada mentalmente. Tenho meus irmãos, minhas cunhadas, sobrinhos, tia Fifita, meus amigos que sempre estão  ao meu lado em todas as hora, pra quê mais?
ET - E agora aposentada, o que pretende fazer?
Patrícia - Foram 29 anos de serviços, sai com a cabeça erguida com a certeza do dever cumprido. Nunca tive uma falta no serviço. Mamãe ficou internada 25 dias em Uberaba antes de falecer. Eu trabalhava à tarde e ia passar a noite com ela no hospital e no outro dia de manhã voltava para trabalhar. Só na última semana requeri uma licença para acompanhamento a uma pessoa da família, mas fiquei só três dias e ela faleceu. As faltas que tive foram todas autorizadas antecipadamente pela chefia ou por motivo de saúde. Mas mesmo assim sempre comunicava com antecedência. Sempre trabalhei com muita responsabilidade e com muita alegria e contagiava a todos, sei disso. 
ET - Alguma advertência?
Patrícia - Nunca, nenhuma. Nesses 29 anos de trabalho, nunca tive uma punição sequer, nenhuma advertência, nada. Posso dizer que encerrei uma carreira exemplar e essa é a herança que quero  deixar para o meu filho. Vocês perguntaram o que pretendo fazer. Pretendo fazer muita coisa.  Primeiro quero descansar, porque no dia a dia, há as pessoas que nos tratam bem, mas há aqueles que não entendem nossa função. Estou cansada mentalmente, por isso estou procurando ocupar meu tempo com outras coisas, estou sempre arrumando alguma coisa em casa,  o que é uma experiência nova, passeios no nosso rancho na região Cipó.  Muita gente disse que eu não ia dar conta de ficar parada e eu respondia: 'Quero experimentar'. Por enquanto estou adorando. Encontrei com o Nando Spini dia desses e ele me disse: “Coisa boa, a gente acostuma da noite para o dia. Tenho certeza de que vai gostar”. E eu, um mês depois,  até hoje não tenho nada a reclamar. 
 
ET - Para finalizar, Patrícia, o que você diria para os economiários, sobretudo aqueles que querem entrar  na Caixa futuramente. 
Patrícia - Hoje, o trabalho num banco está exigindo muito das pessoas, porque a concorrência é grande. É um trabalho desgastante, porém compensador. O que eu posso dizer é que sejam muito éticos, cumpram bem o seu dever, as suas funções, tratem bem as pessoas, porque o cliente não tem culpa das metas que são impostas, pelo sistema. A Caixa é um banco social, atende todo tipo de pessoas, então a paciência, o bom atendimento são necessários. Tratar todos iguais é muito importante, portanto doem o melhor de si nesse atendimento, com carinho, alegria e bom humor. 
Sobre ela:
Patrícia nos deixa e a gente fica com um sentimento duplo, um de  saudade e outro, de satisfação. Estou aqui há quase um ano, mas deu pra conhecer bem a Patrícia. Ela é uma pessoa muito comunicativa, passando sempre uma energia muito positiva para todos.  Sempre foi muito comprometida com o que faz e sempre de bom humor, brincando com os colegas, descontraída e sorrindo e, isso nos deixa com esse sentimento de saudade. Por outro lado ficamos felizes de ela estar cumprindo essa etapa de sua vida, aposentando com saúde, cheia de vida, de alegria e esperamos que ela desfrute com muita alegria essa aposentadoria, porque ela é uma pessoa fantástica e merece isso. 
(Do gerente Valério Henrique Lucas)

Patrícia vai fazer falta. Ela é uma pessoa espetacular, sempre de bom astral. Vai ser uma perda muita grande para nós aqui dentro, porque  no dia a dia, queira ou não, nosso convívio  aqui é de uma grande família. O sorriso dela vai fazer falta pra gente, mas ela merece essa aposentadoria, pois cumpriu suas metas e com muita dignidade. Só nos resta parabenizá-la e  desejar que curta bem a aposentadoria e, não se esqueça de nós... 
(Vigilante Anilson Januário de Paula)
  
Comecei aqui na Caixa dois meses antes da Patrícia e nós  vimos a Caixa nascer e crescer, acompanhamos toda a evolução. Saímos da máquina de datilografia, da maquina manual de somar, do telex, da papelada toda feita a mão e chegamos junto ao sistema de informação digital e online. Patrícia é companheirona,  a gente lutou muito aqui dentro da Caixa, passamos por momentos difíceis, mas muitos momentos bons, alegres e eu tenho muito que agradecê-la por ter sido, além de uma excelente colega de trabalho, uma excelente amiga tanto aqui dentro como lá fora. Ela sempre muito alegre, brincalhona e pronta a ajudar nas horas difíceis. Desejo-lhe felicidades nessa nova etapa,  que ela possa desfrutar, viajar, aproveitar o tempo que tem pela frente, curtir a aposentadoria. Só não perdôo o fato de não ter sido testemunha de seu casamento, porque ela conheceu Jamir através de mim (risos). Que Patrícia possa ser muito feliz nessa nova etapa de sua vida. Ela merece! 
(Do supervisor José Antônio Batista)