De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o indicativo de greve foi decidido considerando todas as questões que o servidor da educação mineira está sofrendo e a completa ausência de negociação com o governo para reverter o quadro. Desde o fim do ano passado o governo vem estabelecendo um tratamento diferenciado no funcionalismo.
“- A educação tem recursos próprios, mas o governo, pelo segundo ano consecutivo optou por não pagar os reajustes que já somam 14,45% (7,64% relativo a 2017 e 6,81% relativo a 2018) e o 13º salário à categoria em dezembro de 2017, na sua integralidade, e agora, fomos surpreendidos com o adiamento do ano escolar para economizar no salário dos contratados, nas verbas de transporte e alimentação escolar”, denuncia o sindicato.
O Sind-UTE informa ainda que a última escala de pagamento de salário dos servidores aprofundou ainda mais o tratamento diferenciado, pois a maior parte dos servidores da educação recebeu a primeira parcela do salário somente após o carnaval, enquanto os servidores da Segurança Pública receberam a primeira parcela no dia 9 de fevereiro. Entre as reivindicações está também a melhoria no atendimento do Ipsemg, que está sucateado.
E por falar em Ipsemg, os servidores entraram em greve na sexta-feira (22). Na pauta de reivindicações, segundo o Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), a greve foi motivada por diversas reivindicações: melhorias nas condições de trabalho, aumento salarial, fim dos atrasos e escalonamentos dos vencimentos, contratação de mais servidores para diminuir a sobrecarga, conclusão de obras que deixam leitos fechados em todos os andares do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), dentre outras. Nessa quarta-feira (28), greve foi encerrada após um acordo fechado entre o Governo de Minas, o Instituto e o Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg),