Os profissionais da Educação decidiram nessa terça-feira 10, em assembleia estadual realizada no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, continuar o movimento grevista deflagrado em todo o estado no dia 8 de março.
Durante a assembleia, os profissionais avaliaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela Assembleia Legislativa, que tem como objetivo inserir o Piso Salarial na Constituição do Estado e, com isso, transformar essa questão numa política de Estado. Mas, os servidores também consideraram a necessidade dessa PEC tramitar e avançar na ALMG. “Não basta apresentar proposta, ela tem que tramitar e ser votada”, afirma o sindicato.
Os servidores, segundo o Sindicato, esperam um processo rápido na tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na próxima terça-feira, o Sind-UTE/MG terá uma reunião com a presidência da ALMG, para verificar o procedimento e cronograma para tramitação e votação da PEC.
Sobre a decisão de continuidade da greve, o sindicato avaliou que a classe não tem ainda motivos suficientes para suspender o movimento. “O governo do Estado precisa dar respostas às reivindicações que motivaram a greve: pagamento do Piso, fim do parcelamento dos salários, pagamento dos retroativos do Piso Salarial que o governo ainda nos deve; os problemas e sucateamento do IPSEMG, os retroativos de férias-prêmio, de carreira, de promoções e de progressões que não foram pagas, assim como o retroativo do ADVEB (Adicional de Valorização da Educação Básica), além do tratamento diferenciado dado a outros servidores estaduais”, destaca a presidente Beatriz Cerqueira.
A próxima assembleia será realizada no dia 18 de abril de 2018, às 14 horas, na capital mineira, no Pátio da ALMG. ( www.sindutemg.org.br/REdação ET)