A greve da rede estadual de ensino de Minas Gerais continua. A continuidade do movimento começou no dia 8 deste mês foi aprovado na tarde dessa quinta-feira (22), durante assembleia na ALMG. Os servidores exigem do governo estadual pagamento do piso salarial, fim do parcelamento do 13º de 2017, o pagamento e atendimento de qualidade pelo Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), dentre outras reivindicações.
Durante esta quinta, os professores realizaram manifestações para chamar atenção do governador Pimentel. “O ato 'Acorda Governador', em frente ao Palácio da Liberdade, é mais uma iniciativa dos profissionais da educação, visa despertar a atenção do Executivo de Minas para que ele cumpra os acordos assinados com a categoria”, explica a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira.
À tarde, o servidores realizaram assembleia para decidir os rumos da paralisação. Sem um acordo com o governo estadual, a greve não tem data para terminar.
Servidores administrativos e técnico também continuam em greve
Os servidores técnicos e administrativos lotados na Secretaria de Estado de Administração Prisional e na Secretaria de Estado de Segurança Pública, em greve desde o dia 26 de fevereiro, também decidiram pelo continuidade do movimento, nessa quinta-feira (22). A categoria reivindica o cumprimento do acordo entre o governo e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG) no ano de 2015, assim como a implantação de ajuda de custo em caráter imediato e emergencial.
À imprensa, o Sindpúblicos-MG informou que foi agendada uma reunião com representantes do Governo da Secretaria de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Estado de Administração Prisional e da Secretaria de Estado de Segurança Pública para a próxima segunda-feira (26). Os servidores estão em greve há mais de um mês e disseram que vão se manifestar durante a reunião na Cidade Administrativa.