Ao todo, 5,8 milhões de candidatos fizeram as provas do Enem em 2015 e, houve destaques positivos, com 104 candidatos que tiraram a nota máxima (nota mil) na redação que teve como tema, “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”.
Por outro lado, 53.035 candidatos pessoas tiraram nota zero e o MEC não considerou quem deixou a redação em branco. Só entrou no cálculo quem efetivamente escreveu um texto e escreveu muito mal. Mas o resultado em relação ao ano anterior aponta queda. No ano passado, 250 participantes conseguiram nota mil na redação.
Em 2015, 13 alunos acertaram as 45 questões de matemática, obtendo também a nota máxima de 1.008,3 pontos considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como o recorde na história do Enem. A nota acima de 1000 pontos, deve-se ao fato de o Enem utilizar a metodologia chamada TRI (Teoria de Resposta ao Item), modelo estatístico que permite que diferentes edições da prova sejam comparáveis. Na TRI, leva-se em conta para o cálculo da nota não apenas o número de acertos do candidato, mas o nível de dificuldade de cada item, a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova. Por isso, o número de acertos não tem correspondência direta com a pontuação final.
Das quatro áreas avaliadas, o MEC constatou queda na média geral de três: Matemática e suas Tecnologias: caiu de 473,5 em 2014 para 467,9 em 2015; Linguagens e Códigos: de 507,9 para 505,3; Ciências da Natureza: de 482,2 para 478,8. A única nota média que subiu foi a de Ciências Humanas: 546,5 para 558,1.