A Escolinha Tia Nina, fundada pela Associação Fraterna Corina Novelino, em 1999, idealizada e presidida pela saudosa Conceição Altair Tavares e seu pai, Alzídio Afonso Tavares, a partir deste ano, muda a sua função social: a Escolinha Tia Nina passa a ser 'Creche Tia Nina', que entra em funcionamento até o final do mês, atendendo crianças de dois a quatro anos. Para tanto, o prédio passa por reformas e ampliações para bem atender os novos alunos.
Reportando ao início da obra, lembra a irmã de Conceição, Iris Cruz, que a Escolinha Tia Nina funcionava em casas alugadas, até que, em 2000, a Associação Fraterna Corina Novelino recebeu em doação do então prefeito Biro, um terreno no bairro Maria Rosa, onde, com a ajuda de voluntários e subvenção da Prefeitura, construíram as primeiras dependências, que foram inauguradas em 2006.
“- Nesses oito anos, atendemos centenas de crianças de 7 a 14 anos; depois, de 6 a 12 e, agora, na modalidade de creche passaremos a atender 30 crianças de dois a quatro anos de idade”, explica, justificando que a clientela foi diminuindo devido à Escola em Tempo Integral.
Comunidade ajuda na ampliação da casa
A presidenta da entidade, Raimunda Sílvia Trindade, comemora a ampliação da obra agradecendo a ajuda de todos. “São muitas ajudas que tivemos, tijolos, telhas, cimento para construir este galpão e fazer as adaptações necessárias para receber os pequeninos. Acho que a ideia foi boa, porque há falta de vagas na cidade”, reconhece, esclarecendo que as vagas serão abertas para crianças cujos pais trabalham de fato, mediante comprovação periódica. “Os pais que não estiverem trabalhando perderão a vaga para a família que trabalha e precisa colocar a criança na creche. Nesse aspecto, estaremos bastante atentos”, frisou.
Sílvia veio de São Paulo há 13 anos, com o marido Pedro Moreira da Trindade. Por um tempo o casal manteve na cidade um comércio, a loja Stefani, que encerrou as atividades no ano passado e, desde 2011 dirige a Associação Fraterna Corina Novelino. “Gosto desse tipo de trabalho, que embora exija muita seriedade, é gratificante. Vou me dedicar exclusivamente ao trabalho social”, afirma, ao lado do marido, um dos voluntários na ampliação do prédio.
De acordo com Sílvia, a obra é mantida com a subvenção da prefeitura, utilizada para pagamento dos funcionários e os encargos sociais que, às vezes, nem dá para cobrir todo o custo da folha. “O restante vem de doações, campanhas e da renda do bazar, que construímos e inauguramos no ano passado e contamos com vários amigos, colaboradores e voluntários, os artesãos solidários do Bazar Tia Nina”, informa convidando a sociedade para visitar o Bazar.
Além da presidente Raimunda Sílvia e da vice-presidente Iris Cruz, compõem a diretoria, os voluntários, José Américo de Oliveira e Nelson Zago Ribeiro, (secretários); Cleidomar dos Reis Oliveira e Eurípedes Martins da Silveira (tesoureiros) e, no Conselho Fiscal: Thalys Andrei Nunes Rodrigues, Álvaro Reis, Fábio Fontana dos Reis, Rinaldo de Souza Crema e Pedro Moreira Trindade.
A diretoria da Creche já está recebendo currículos para a seleção dos seis funcionários que vão trabalhar com as crianças e, conforme exigência legal, todos deverão ter pelo menor o curso de Magistério, e passarão por um treinamento para trabalhar com as crianças.