Para a reformulação do Ensino Médio, outra questão que pesa são os baixos salários e investimentos do país em Educação. Estudos demonstram que seriam necessários mais de 10% do PIB para garantir uma educação com padrões mínimos de qualidade. O país investe atualmente 5,8% (PIB/2013 R$ 4,8 trilhões). Porém, estudos apontam que os líderes mundiais no ranking educacional, não investem 10%. O líder mundial do ranking, Dinamarca, investe 8,7% (PIB/2013, U$ 370 bilhões).
Conforme pesquisa da Veja Educação publicada em 2012, “Professor brasileiro é um dos mais mal pagos do mundo”, os dados vêm de levantamentos realizados por agências das Nações Unidas, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Professores brasileiros em escolas de ensino fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional (10,6 dólares ao ano)”. De acordo com a pesquisa, o valor é apenas 10% do que ganha um professor de mesmo nível na Suíça, onde o salário médio é de 104, 6 dólares ao ano, de uma lista de 38 países, da qual apenas o Peru e Indonésia pagam menos”.