A Escola Eurípedes Barsanulfo realizou entre os dias 28 a 30 uma exposição de Espantalhos, confeccionados pelos alunos com a orientação dos professores. “Quando o tema Espantalho foi escolhido para ilustrar nosssa festa junina, cada sala resolveu fazer um espantalho. A ideia cresceu e surgiram os espantalhos de materiais diversos: sucata, garrafas pet, sementes, palha, madeira, grãs, tampinhas, tecido, papel, papelão, plástico e cada espantalho é diferente do outro”, disse o professor de Educação Artística, Fabiano Augusto dos Santos, mostrando os trabalhos à repórter do ET.
Mas o curioso é que os espantalhos trazem mensagens, mexem com o interior dos autores e de quem visitou a exposição. “O espantalho espanta coisas ruins e porque não espantar as coisas ruins que rondam as pessoas. Esse é o diferencial dos nossos espantalhos. Eles espantam não só os passarinhos e pragas das lavouras, mas também sentimentos ruins que as crianças conhecem e muitos até convivem. O nosso espantalho vem espantar esses sentimentos”, explica Fabiano.
E de fato, lá estão: o João Solidário, o Metamorfose que transforma as coisas ruins em coisas boas; o Firalho, que espanta a tristeza; o Bené Estar, que é o espantalho da cidade todo feito de tampinhas, lacres, plástico, canudinhos de refrigerante; ao seu lado está o Genaro, espantalho da roça, todo coberto de grãos de milho, café, feijão, palha.
Há também a série de Espantalhos Sentimentos, ou seja, espantalhos que levam nomes dos sentimentos como Ternura, Amor, Tristeza, Amizade, fraternidade, dentre outros. Estão lá também, o João do Pão, o Orientador em formas geométricas, o casal Cenobrás e a Cenorilda, convidando para a boa alimentação. E, claro, não poderiam faltar a Brasilina e o Brasileirinho, em verde-amarelo. Cada um dos espantalhos traz a poesia sobre o personagem e que serão transformados em livro juntamente com as ilustrações e fotografias.
Quem não viu, a exposição até o dia 30, pode ver os espantalhos na festa junina neste sábado, 3, na própria escola.