Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
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Edição nº 1464 - 08 Maio 2015

'MUTRETA' ACABA EM DEMISSÕES

O vendaval de boatos que tomou conta da cidade desde o fim do ano passado, sobre os cheques sem fundos, e acobertados por inteligentes 'mutretas' no Bemge – Banco do Estado de Minas Gerais, a ponto de assumir tons de pilhérias, gozações e até tema de blocos carnavalescos, teve, recentemente, o fim esperado e temido pelos funcionários da agência. O escândalo estourou com um saldo de cinco dispensas:

Os caixas, José Augusto Oliveira e Carlos Aurélio Andrade do Carmo; o assistente, Douglas José Branquinho; o chefe de serviço, Haroldo Naves Loureiro e o gerente, José Maria Lopes Cansado. 

As 'Mutretas' – começaram em 1982, poucos meses depois da inauguração do Bemge, tempo suficiente para provocar um rombo de R$ 3 bilhões ao Bemge e ao Banco Central. Os envolvidos liberavam no mesmo dia os cheques de outras praças, que eram aplicados no mercado de capitais, 'open' e 'over', até durar a compensação, de três a cinco dias.