A artista plástica, Marilese de Almeida Pacheco, participou, nos dias 31 de março e 1º de abril, da VI Exposição Nacional de Artes Plásticas , que teve espaço no Jockey Club De São Paulo, com um óleo sobre tela 70 x 100, mostrando a figura humana sofrida de uma criança africana. Participação também de dezenas de consagrados artistas do país, em especial dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do sul, Pará e do Distrito Federal.
O evento, realizado pelo curador Fábio Porchat, Presidente da Academia Latino – Americana de Arte, no Brasil, e Presidente da Associação Paulista de Arte e Cultura Brasileiras, teve agenda cheia nos dois dias da mostra.
Aberta oficialmente ao público convidado, dia 31, o primeiro dia marcou também o segundo encontro de preparação para a 'Semana da Arte Brasil/Israel'. Já no dia 1º, a abertura da sala foi marcada pela presença da artista plástica, Marisa Giaquinto, entrega de troféus a Adda Pompermayer e a outros artistas convidados, além da entrega de diploma ao pugilista, Eder Jofre.
A VI Exposição contou ainda com a apresentação e desfile de Arte e Moda do estilista Orlando Chiqueto e Amigas da Sociedade Paulistana, que prestigiaram desfilando suas roupas. Outro ponto alto dentro do evento cultural, foi a homenagem do Jockey Club de São Paulo aos 90 anos da Semana de Arte Moderna, de 1922, e também à Academia Latino Americana de Arte/ ALA .
Definindo sua participação, a artista sacramentana afirmou que valeu a pena. “Mostrar nosso trabalho, de uma artista plástica que saiu do interior de Minas, a um público seleto, a críticos de arte e a jornalistas é preciso ter coragem. Mas tudo isso vale a pena quando temos o retorno do espectador diante da obra, está tudo no olhar. A tristeza, a dor e a arrogância daquela criança também estão no olhar. De que valem todas as coisas maravilhosas do mundo, se o seu olhar é superior a elas? É o que aquela criança grita para todos ouvirem em seu pedido de socorro para África que sofre”, comentou Marilese Almeida.
Agradecendo pelos apoios recebidos, a artista agradeceu à família de Arlete Nicodemos, Ataídes, Elisabete e Hélio Nicodemos que nos acolheram tão carinhosamente no vernissage e nos prestigiaram com seus elogios.
Lembrou Marilese que a família Nicodemos deixou Sacramento há vários anos. “Mas como o bom filho à casa torna, num desses retornos Arlete, que também é pintora, levada por Joana Magnabosco quis conhecer meu trabalho de perto, a série 'as figuras negras', e, por coincidência, estava pintando a tela para a exposição do Jockey. Mais uma vez ela foi ver de perto a finalização da obra na exposição. Sou grata por isso”, reconheceu.