O guitarrista e violonista, Diego Figueiredo, duas vezes premiado pelo maior festival de jazz do mundo, o 'Montreux Jazz Festival', na Suiça, passou o domingo de Carnaval em Sacramento, na residência do amigo, José Alberto Bernardes Borges, onde teve a oportunidade de conhecer o prefeito Wesley De Santi de Melo e curtir a tietagem de muitos fãs e de repórteres do ET, que aproveitaram para uma entrevista.
Simples e simpático, Diego falou de suas origens e do carinho que tem por Sacramento. “Sou francano, nasci aqui na região, tenho um estúdio em Franca e sempre que posso venho visitar a família e amigos, como o José Alberto. E aproveitei para ver o carnaval de Sacramento, que estou curtindo muito”.
José Alberto fala do amigo
José Alberto, que conheceu Diego há três anos e já o recebeu por duas vezes em sua residência falou também ao ET da honra de receber o amigo. “Diego é um dos maiores violonistas do mundo, que sempre que pode acompanha o músico Belchior em seus shows. Diego está no auge da carreira com essa turnê pela Europa e, foi para nós uma grande honra recebê-lo em casa mais uma vez, juntamente com Daniel Lourenço Paulino, outro grande amigo, além de seu primo, Frederico.
O ex-prefeito disse que gosta da música clássica, principalmente o jazz e está sempre acompanhando o trabalho do amigo. “Receber esse grande artista de renome internacional é um prazer muito grande. Acompanho sempre o trabalho de Diego, pela TV Cultura, onde, de quando em quando apresenta seus shows. Agradeço-lhe muito por esta visita, bem como ao prefeito Wesley De Santi de Melo e a primeira dama, Maria Tereza, que vieram conhecer esses grande artistas, Diego e Daniel Lourenço, que lançou o seu primeiro CD, recentemente. Ambos assistiram aos desfiles e elogiaram o carnaval da cidade”, ressalta.
Um artista do mundo
Francano de nascimento, Diego Figueiredo, 30, vive hoje na Europa e Estados Unidos, onde encontrou espaço para a sua música. Mas como diz o grande Hermeto Pachoal: “Diego não é de Franca é do mundo”. Na conversa rápida que teve com repórteres do ET, Diego foi super gentil. “Comecei aqui no Brasil, onde trabalhei com grandes nomes da MPB, mas atualmente faço um trabalho de música instrumental mesclando a bossa nova com o jazz. Na verdade, eu não deixei o Brasil, porque sou francano, tenho estúdio.
Reconhecimento fora do Brasil
Disse ao ET, que no momento, está trabalhando na Europa, onde, segundo afirma, a música instrumental tem muito mais valor, é muito mais difundida. “Aqui no Brasil, a mídia esquece-se da nossa música de qualidade, que é a MPB. Aqui valoriza-se muito mais a música comercial. E isso faz a gente sair, porque lá fora eles dão muito valor à nossa boa música. Temos muito mais espaço lá do que aqui”, explica. Premiado duas vezes pelo 'Montreux Jazz Festival' como um dos maiores guitarristas do mundo, Diego Figueiredo apresenta um concerto aliando a técnica e a emoção em uma fusão da música brasileira e o jazz. Com diversos trabalhos lançados, Diego faz shows nos mais importantes palcos do mundo, onde encanta e impressiona o público a cada lugar que passa com seu toque único.
Como tudo começou
A paixão e dom pela música começaram cedo, como ele mesmo conta. ”Aos quatro anos eu já fazia pose para fotos com um violãozinho. Aos seis anos, ganhei um bandolim de um amigo do meu pai. Aos nove anos, ganhei um violão e, aos 11, comecei a estudar música, violão clássico. Depois fui para Tatuí continuar os estudos. Cheguei a ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, mas não fui, por vários motivos, um deles financeiro, aí acabei indo para Brasília. Eu tinha 18 anos e dali começou minha trajetória no mundo da música, embora eu já tocasse em bares e festas desde os 12 anos...”, conta, com uma simpatia ímpar, mostrando uma cabeleira bem desgrenhada, como uma marca pessoal do grande artista.
Premiação única
O grande salto veio em junho de 2001, quando venceu o 'Prêmio Visa de MPB Instrumental' com honrosos elogios do corpo de jurados. E a partir daí não parou mais. Foi finalista do 'Prêmio Icatu Hartford', no Rio de Janeiro, dentre outros, até chegar à gloria, em Montreux (2005 e 2007) , como um dos três maiores guitarristas da atualidade. Nenhum outro brasileiro conseguiu tais premiações. Com apenas 30 anos, Diego Figueiredo já lançou 17 CDs solos em diversos países, além de mais de 150 participações em outros álbuns. Ele é sem dúvida, para os críticos e amantes da boa música, a maior revelação da música instrumental brasileira dos últimos anos e tem o show mais requisitado para festivais no exterior. Já se apresentou em mais de 30 países, por exemplo, Portugal, Suécia, Finlândia, República Tcheca, Holanda, Estônia, Dinamarca, Espanha, Inglaterra, EUA, dentre outros.
Diego Figueiredo é um gênio
Hoje, além de guitarrista, Diego é produtor, arranjador, orquestrador, multi-instrumentista, com grandes trabalhos produzidos e um grande futuro pela frente. Aliás, o futuro para ele, segundo a crítica especializada divulgada na imprensa, já chegou. Ele é um dos maiores talentos da guitarra mundial.
Veja alguns depoimentos: Em artigo, disse o colunista do Estadão: “Ele é para brilhar nos palcos mais sofisticados do mundo”. Guinga, da Rádio Eldorado, resume bem o que pensam os experts: “É um dos maiores harmonizadores que eu já vi. É um monstro. Fico feliz de ser contemporâneo deste gênio”.
“-Diego foi um dos maiores monstros da guitarra que eu presenciei. Ele é a nova geração da guitarra e tem uma maneira única de tocar. Com certeza, ele está entrando para a história da guitarra e do jazz”, elogiou George Benson.
E, pra finalizar, veja o depoimento de Maurício Enhorn: “De zero a dez, eu dou vinte. O músico que escutar com detalhes o CD segundas intenções vai tirar, com certeza, uns meses de férias”.