A Fundação Cultural Ir. Maria Benigna promoveu, nos dias 22 e 23, na Casa da Cultura, em comemoração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescententes, uma mesa de palestra e debate sobre o tema, 'Manifestações culturais e a cultura negra em Sacramento'. Folias de Reis, capoeira e conjuntura político social foram os temas abordados, na primeira noite, respectivamente, pelos convidados, Antônio Claret Scalon, Prof. Carlos Mayer Pereira e Carlos Alberto Rezende.
Mostrando a sua experiência e o seu trabalho junto aos amantes das Folias de Reis, da Capoeira e das manifestações culturais da cidade, os palestrantes contaram como esse rico acervo cultural chegou a Sacramento e veio se desenvolvendo ao longo dos anos. Mas há um medo, como ressaltou Polaco: “Não podemos deixar morrer essas manifestações, para isso, é muito importante que nossos filhos, os filhos de cada folião sejam instruídos nessa vivência. Do contrário, num futuro próximo tudo isso morre”, alertou.
Ao instituir o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, assegurou a importância do povo negro. “Vamos todos intensificar os nossos esforços para assegurar que os povos afrodescendentes possam gozar de todos os seus direitos. (...) A comunidade internacional não pode aceitar que comunidades inteiras sejam marginalizadas por causa da sua cor de pele”.
Na mesa dos trabalhos, participaram como mediadores, o sociólogo Júlio César Pereira e a diretora da Fundação, Virgínia Dolabela.