Dentista escreve livro sobre ‘halitose’

"Halitose: Um paradigma antissocial"  é o título do livro que será lançado nos próximos dias pela odontóloga, Aila Cruvinel, que tem raízes sacramentanas por parte do pai,  Edson Cruvinel, engenheiro agrônomo, em Alfenas.

Lançado pela editora Protexto, o livro de Aila aborda um problema que afeta milhões de pessoas, é o chamado 'mau hálito', e que tem cura.  “A halitose é um mal que tem cura e é mais comum do que se imagina: aproximadamente 40% da população brasileira têm halitose. 

Afirma a escritora, que as pessoas que têm mau hálito constante, por fadiga olfatória, não percebem o seu próprio hálito. “As células nasais se acostumam com o cheiro constante, de tal forma que fica impossível para a própria pessoa sentir o seu hálito. É muito comum as pessoas próximas ficarem constrangidas em informar o problema ao portador de mau hálito. desta forma, a maioria das pessoas que tem mau hálito não sabe disto”.

De acordo com Aila, as últimas pesquisas realizadas no Centro de Halitose da Universidade da California (2003), mostram que 60% da população americana é portadora de halitose crônica e quase 100% é portadora de halitose esporádica, como no caso da halitose da manhã. “Esses dados surpreendentes mostram um aumento significativo do número de portadores de halitose e chegou-se a conclusão de que as duas maiores causas desse crescimento são: Stress e mudanças nos hábitos alimentares”, diz a autora, no site da Editora Protexto.

Quem é Aila Cruvinel?

Aila Cruvinel (foto) é graduada em Letras Português/Inglês pela UNIFENAS, pós graduada em Língua Inglesa pela St John´s Wood School of English (Cambridge University Examination - London UK), Cirurgiã Dentista Clínica Geral, graduada pela UNIFENAS, com Registro Profissional no CROMG Sob Número 39.023. Possui Cursos de Aperfeiçoamento e Atualização em "Odontologia Estética" e "Diagnóstico e Tratamento da Halitose". (Fonte: Informações recebidas por e-mail e completadas com informações do site da Editora Protexto e www.bancodesaude.com.br,  inclusive a foto)

Mau hálito cria  restrição social

O mau hálito cria conseqüências de ordem social, uma 'restrição social', pois provoca alterações de comportamento, insegurança ao se aproximar das pessoas, tristeza profunda, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, timidez, dificuldade para sorrir, ansiedade, baixo desempenho profissional quando requer contato com outras pessoas, entre outros. Portanto existe a necessidade de tratamento, pois isso representa um papel desagradável nas relações sociais”, diz.

Mostrando as causas do mau hálito, Aila diz no livro que os fatores decorrentes são de origem bucal (90%): saburra lingual, a língua suja, sendo este o principal fator;  a gengivite (inflamação na gengiva) e a periodontite (doença que compromete as estruturas de suporte dos dentes) e os fatores de origem não bucal: doenças respiratórias( secreção nasal, catarros e etc.) (8%), origem intestinal (1%) e outros fatores (1%). 

A dentista acrescenta ainda como uma das causas provenientes do mundo contemporâneo, a questão do stress. “Hoje, o stress é uma das principais causas do mau hálito, pois o indivíduo pode apresentar pouca ou nenhuma produção de saliva e isso aumenta a saburra ou placa bacteriana em cima da língua.