O rei Momo Nelson Borges e a rainha Ana Flávia Miguel receberam, das mãos do prefeito Wesley De Santi de Melo a chave da cidade, declarando aberto o reinado do Carnaval 2011. A partir daí, a animação rolou solta até as quatro horas da manhã da quarta-feira, 9.
O brilho da abertura oficial ficou mais uma vez ficou por conta da bateria 2000, comandada pelo mestre Marcelino Santos, que este ano completou 20 anos de avenida. A Bateria 2000 fez uma homenagem especial a três pessoas: os dois grandes mestres de bateria, Marquinhos Botelho e André Meirelles, o Mirandinha e, também,à coreógrafa, Caprice Meirelles.
Os blocos como sempre deram um show à parte e empolgaram o público. Destaque para o Bloco da Alegria, comandado pelo musicoterapeuta, Júlio Pucci, que a cada ano consegue arrebanhar mais e mais pessoas, sobretudo crianças. E, não deu outra, levou o prêmio de melhor bloco.
Os Incríveis de Mé, bloco comandado pelo Dedé (José Ezequiel Dantas), ausente da passarela há alguns anos, voltou com força total com a família Dantas reunida.
O bloco Lokos, comandado por Rodrigo Soares Macedo, é formado por um grupo de universitários da cidade de Franca, que passa o carnaval por aqui há três anos. Os acadêmicos criaram o bloco para dar mais brilho à festa.
As Virgens é o bloco idealizado por Alaíde Rodrigues de Melo, cujos integrantes todos vestidos a caráter, mostram o seu lado 'feminino' na passarela. Igualmente, o bloco Elite, comandado por Maxsuel Isaac, que desfilou pela segunda vez.
A bateria mirim Unidos do Areão pediu passagem com os baixinhos muito animados, ao ritmo da bateria do mestre Willian. A escola de samba mirim XIII de Maio levou também muita animação com os seus baixinhos que mostram samba no pé desde já, e são uma promessa para o futuro.
Encerrando a noite de desfiles, o tradicional bloco Vai Quem Quer, comandado por Magrelo e Dadi, abrindo a passarela para a festa mais popular do povo, que se agitou mesmo com chuva ao som de um DJ, inimigo das belas marchinhas carnavalescas.
A partir daí foi som na caixa até as 4h00, na avenida do Rio Branco, com muito axé e funk, privando o público das velhas e famosas marchinhas no sábado e domingo. Mas na segunda-feira, por poucos minutos, elas apareceram, executadas duas vezes agitando todo mundo...
Mas o som não bombou só na Rio Branco, não. Animação também no trecho da Major Lima e na Benedito Valadares, sem contar os sons particulares, nas várias repúblicas nas imediações da passarela do samba.
Premiação individual
Na premiação individual, que não soma pontos para a escola exceto a bateria, a XIII de Maio levou a maior parte dos troféus, empatando com a segunda colocada Unidos do Areão, apenas nos quesitos comissão de frente, com 29 pontos; passista masculino infantil, com 29 pontos; e ala luxo e beleza, também com 30 pontos.