Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Bateria 2000 e blocos animam a passarela no sábado

Edição n° 1248 - 11 Março 2011

O rei Momo Nelson Borges e a rainha Ana Flávia Miguel receberam, das mãos do prefeito Wesley De Santi de Melo a chave da cidade, declarando aberto o reinado do Carnaval 2011.  A partir daí, a animação rolou solta até as quatro horas da manhã da quarta-feira, 9. 

O brilho da abertura oficial ficou mais uma vez ficou por conta da bateria 2000, comandada pelo mestre Marcelino Santos, que este ano completou  20 anos de avenida.  A Bateria 2000 fez uma homenagem especial a três pessoas:  os dois grandes mestres de bateria, Marquinhos Botelho e André Meirelles, o Mirandinha e, também,à coreógrafa, Caprice Meirelles. 

Os blocos como sempre deram um show à parte e empolgaram o público. Destaque para o Bloco da Alegria, comandado pelo musicoterapeuta, Júlio Pucci, que a cada ano consegue arrebanhar mais e mais pessoas, sobretudo crianças. E, não deu outra, levou o prêmio de melhor bloco. 

Os Incríveis de Mé,  bloco comandado pelo Dedé (José Ezequiel Dantas), ausente da passarela há alguns anos, voltou com força total com  a família  Dantas reunida.   

O bloco Lokos, comandado por Rodrigo Soares Macedo, é formado por um grupo de universitários da cidade de Franca, que passa o carnaval por aqui há três anos. Os acadêmicos criaram o bloco para dar mais brilho à festa. 

As Virgens  é o bloco idealizado por Alaíde Rodrigues de Melo, cujos integrantes todos vestidos a caráter, mostram o seu lado 'feminino' na passarela.  Igualmente, o bloco Elite, comandado por  Maxsuel Isaac, que desfilou pela segunda vez.  

A bateria mirim Unidos do Areão pediu passagem com os baixinhos muito animados, ao ritmo da bateria do mestre Willian. A escola de samba mirim XIII de Maio levou também muita animação com os seus baixinhos que mostram samba no pé desde já, e são uma promessa para o futuro.  

Encerrando a noite de desfiles, o tradicional bloco Vai Quem Quer, comandado por Magrelo  e Dadi, abrindo a passarela para a festa mais popular do povo, que se agitou mesmo com chuva ao som de um DJ, inimigo das belas marchinhas carnavalescas. 

A partir daí foi som na caixa até as 4h00, na avenida do Rio Branco, com muito axé e funk, privando o público das velhas e famosas marchinhas no sábado e domingo. Mas  na segunda-feira, por poucos minutos, elas apareceram, executadas duas vezes agitando todo mundo...

Mas o som não bombou só na Rio Branco, não. Animação também no trecho da Major Lima e na Benedito Valadares,   sem contar os sons particulares, nas várias repúblicas nas imediações da passarela do samba. 

 

Premiação individual

 

Na premiação individual, que não soma pontos para a escola exceto a bateria,  a XIII de Maio levou a maior parte dos troféus, empatando com a segunda colocada Unidos do Areão, apenas nos quesitos  comissão de frente, com 29 pontos; passista masculino infantil,  com 29 pontos;   e ala luxo e beleza, também com 30 pontos.